Na última terça-feira (21), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou um inquérito da Operação Lava Jato contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR).
A investigação, aberta em 2017 a partir da delação premiada de executivos da antiga Odebrecht (atual Novonor), foi prorrogada pelo menos oito vezes. Fachin, ao arquivar o caso, atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
No mês passado, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que os “os elementos de convicção obtidos ao longo da presente investigação não são suficientes para o oferecimento de denúncia” contra os dois políticos e solicitou o arquivamento. Para ele, a investigação estava baseada apenas no relator dos delatores.
Em fevereiro, o ministro havia negado uma prova prorrogação, devido à longa duração do caso, e determinou que um parecer conclusivo fosse apresentado.
Renan e Jucá eram suspeitos de terem recebido uma propina de R$ 5 milhões em troca de uma suposta atuação em favor de uma medida provisória (MP) que beneficiaria subsidiárias da Odebrecht que atuavam no exterior.
/Redação com agências