Debate sobre construir megatorres na Lagoa da Anta acontecerá em março

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Redação*

Durante a sessão de quarta-feira (19), o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Proteção dos Animais da Casa, deputado Delegado Leonam (União Brasil), convidou os parlamentares e a população para participarem, no próximo dia 10 de março, de uma audiência pública que irá debater a preservação da Lagoa da Anta, no bairro da Jatiúca, em Maceió.

O deputado explica que o tema veio à tona devido a um projeto que prevê a construção de cinco megatorres naquela região. “O nosso objetivo é trazer os atores envolvidos nessa temática para tentarmos chegar a um denominador comum, evitando prejuízos, danos ou crimes ambientais. A Lagoa da Anta é a última lagoa urbana de Maceió, que antigamente era bem maior“.

“Hoje, é um espaço de convívio urbano muito importante e que deve ser preservado”, disse. O parlamentar também deu ênfase ao entorno daquele espaço, pois envolve matas ciliares, cuja supressão, segundo ele, é um crime ambiental.

“Existem ainda outras questões, como a mobilidade urbana. Precisamos ter em vista, como prioridade, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável”, concluiu Leonam Pinheiro.

Megatorres

O polêmico projeto de cinco megatorres foi firmado pela Record Construtora em parceria com o Grupo Lundgren na região da Lagoa da Anta, na Jatiúca, em Maceió. As negociações sobre a venda do Hotel Jatiúca, que foi levantado há cerca de 40 anos, e a construção do novo empreendimento estão avançando, mas em sigilo.

Cada edifício teria 15 andares, com faturamento de vendas previsto em pelo menos R$ 1,5 bilhão. As cinco torres seriam divididas da seguinte forma: um edifício comercial, uma torre residencial de luxo, duas torres com apartamentos studios e um hotel. O impacto na região é questionado pela população, bem como por especialistas em urbanismo e meio ambiente.

/com Assessoria

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