O período de chuvas traz riscos relacionados a síndromes gripais, alergias e até leptospirose. Por isso, é necessário manter o estado de alerta para evitar essas e outras doenças. O médico intensivista Jackson Menezes, diretor do Hospital Maceió, detalhou quais os cuidados necessários e quando é recomendado buscar uma unidade hospitalar.
A combinação entre umidade elevada e aglomeração em ambientes fechados contribui diretamente para a disseminação de infecções respiratórias, afetando principalmente os grupos mais vulneráveis, compostos por crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias crônicas.
Menezes reforça a importância da vacinação contra a gripe e da adoção de medidas preventivas para evitar a disseminação do vírus. “Se o seu filho está resfriado ou com bronquiolite, é importante evitar o contato com os idosos, que já têm a imunidade mais baixa. E quem estiver doente, mesmo com sintomas leves, deve evitar ambientes coletivos como escolas e trabalho ou, se for necessário ir, que use máscara e higienize constantemente as mãos”, orientou.
A recomendação também se estende aos cuidados dentro de casa. Menezes enfatiza a importância de manter os ambientes ventilados para reduzir a umidade e a proliferação de fungos. “Quando o tempo permitir, é essencial abrir janelas e deixar a luz do sol entrar. Isso ajuda a combater a umidade excessiva que agrava os quadros respiratórios”, disse.
O diretor defende ainda o uso da telemedicina como alternativa inicial de atendimento, disponível na Hapvida. “Os hospitais estão preparados para receber a população, mas a telemedicina pode ser uma ferramenta útil nos primeiros dias de sintomas. Se após dois ou três dias não houver melhora, ou surgirem sinais como falta de ar e cansaço extremo, é hora de procurar a emergência, especialmente em casos com idosos e crianças, que podem piorar rapidamente”, concluiu.
/Ascom