Estudo da CNI diz que tarifaço vai afetar os EUA mais do que o Brasil

Estimativa é que, com a nova rodada de impostos, o PIB estadunidense caia 0,37%; o brasileiro deve cair 0,16%.

Reprodução

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta quarta-feira (16) indica que os Estados Unidos serão o país mais impactado pelas tarifas implementadas pelo governo do ex-presidente Donald Trump.

As estimativas da confederção são fundamentadas em dados oficiais e estudos econômicos de instituições como o IBGE, o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e e UFMG. Os dados apontam para uma relação de “perde-perde”:

O levantamento da CNI considera o “tarifaço” de forma ampla, considerando barreiras tarifárias impostas ao Brasil, à China e a outros 14 países, além das taxas aplicadas pelos Estados Unidos à importação de automóveis e aço de todas as nações.

“A indústria brasileira tem nos EUA seu principal mercado, por isso a situação é tão preocupante. É do interesse de todos avançar nas negociações e sensibilizar o governo americano da complementariedade das nossas relações. A racionalidade deve prevalecer”, afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Impacto no Brasil

Leia abaixo outras projeções feitas pela CNI sobre o impacto do tarifaço:

Os EUA são o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, sendo o destino de 12% das exportações brasileiras e a origem de 16% das importações. Também são o principal destino das exportações da indústria de transformação nacional, correspondendo a 78,2% das exportações em 2024.

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