Como era o esquema que levou metanol às bebidas e causou mortes; entenda

Imagem: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo detalhou o caminho percorrido pelo etanol “batizado” usado para produzir as bebidas adulteradas com metanol que causaram duas mortes na Mooca, Zona Leste da capital, e deixou um homem cego na Zona Sul.

O metanol percorreu um caminho que começa em dois postos de combustível no ABC Paulista e termina em bares de diferentes regiões de São Paulo.

Segundo as investigações, o combustível era comprado em dois postos localizados em Santo André e São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. De lá, era levado para uma fábrica clandestina, fechada no último dia 10, onde era misturado com metanol e usado para falsificar bebidas alcoólicas.

O esquema era comandado por Vanessa Maria da Silva, presa na semana passada, e contava com a participação do ex-marido, do pai e do cunhado dela. Todos, segundo a polícia, atuavam no processo de produção, envase e distribuição.

Além do núcleo familiar, também foram identificados os fornecedores das garrafas utilizadas na falsificação. O depósito de embalagens ficava exatamente em frente a um dos postos suspeitos, facilitando a logística do grupo criminoso.

De acordo com o último balanço do governo de São Paulo, divulgado na sexta-feira (17), seis pessoas morreram e há outros 38 casos confirmados de intoxicação por metanol no estado.

*G1

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