Sindicato publica nota sobre situação do Iprev Maceió e os riscos aos servidores

Foto: Ascom IPREV

Redação

O Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas (SINDAS/AL), publicou uma nota, nesta terça-feira (25), para manifestar sua preocupação diante da crise envolvendo os investimentos da Maceió Previdência, especialmente após a liquidação do Banco Master, instituição onde parte dos recursos previdenciários dos servidores municipais foi aplicada.

Segundo o SINDAS, a recente garantia pública de que os pagamentos aos servidores, aposentados e pensionistas estão assegurados representa, sim, um gesto institucional importante.

“Entretanto, do ponto de vista dos trabalhadores, essa afirmação não elimina o risco central que está colocado: o risco de que decisões de investimento assumidas pela autarquia mesmo quando alegadamente dentro da legalidade possam gerar efeitos negativos sobre quem depende diretamente desses benefícios para viver”, diz trecho da nota.

O sindicato reafirma que “os servidores municipais, que dedicaram suas vidas ao serviço público, não podem ser penalizados por escolhas financeiras que não passaram pelo devido escrutínio social, técnico e democrático”.

Além disso, para a categoria, é necessário corrigir urgentemente a atual composição do Conselho Deliberativo da Maceió Previdência. O SINDAS/AL defende que esses problemas precisam ser enfrentados com transparência, diálogo, controle social efetivo e responsabilização antes que os danos se consolidem e atinjam justamente aqueles que menos podem suportar novas perdas.

Confira a nota na íntegra:

“NOTA OFICIAL DO SINDAS/AL

SOBRE A SITUAÇÃO DA MACEIÓ PREVIDÊNCIA E OS RISCOS AOS SERVIDORES

O SINDAS/AL – Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas, vem a público manifestar sua preocupação diante da crise envolvendo os investimentos da Maceió Previdência, especialmente após a liquidação do Banco Master, instituição onde parte dos recursos previdenciários dos servidores municipais foi aplicada.

A recente garantia pública de que os pagamentos aos servidores, aposentados e pensionistas estão assegurados representa, sim, um gesto institucional importante. Entretanto, do ponto de vista dos trabalhadores, essa afirmação não elimina o risco central que está colocado:
o risco de que decisões de investimento assumidas pela autarquia mesmo quando alegadamente dentro da legalidade possam gerar efeitos negativos sobre quem depende diretamente desses benefícios para viver.

Os servidores municipais, que dedicaram suas vidas ao serviço público, não podem ser penalizados por escolhas financeiras que não passaram pelo devido escrutínio social, técnico e democrático.

Por isso, o SINDAS/AL reafirma que não basta aceitar comunicados oficiais. É preciso vigilância, firmeza e protagonismo sindical para impedir que a crise atual se transforme, amanhã, em perdas financeiras, redução de direitos, aumento de alíquotas ou sacrifícios impostos ao conjunto dos servidores.

Além disso, é urgente corrigir a atual composição do Conselho Deliberativo da Maceió Previdência. O SINDAS/AL defende o equilíbrio real das representações, garantindo paridade entre governo e trabalhadores, de modo que as decisões sobre investimentos e gestão dos recursos previdenciários não sejam tomadas de forma concentrada ou unilateral.
A segurança do fundo passa, necessariamente, pela democratização da governança.

A crise expôs fragilidades estruturais da previdência municipal. Esses problemas precisam ser enfrentados com transparência, diálogo, controle social efetivo e responsabilização antes que os danos se consolidem e atinjam justamente aqueles que menos podem suportar novas perdas.

O SINDAS/AL seguirá acompanhando cada etapa, cobrando informações, exigindo participação qualificada e defendendo incondicionalmente os direitos dos servidores municipais de Maceió.

Maceió/AL, 25 de novembro de 2025

SINDAS/AL — Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas.”

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