As negociações entre o CSA e Zé Carlos esfriaram de uma vez por todas. O presidente Rafael Tenório abriu as conversas com o centroavante e, depois disso, pediu para o conselheiro João Feijó dar seguimento aos ajustes. Não deu certo. Nesta segunda-feira, Feijó se reuniu com o centroavante e diz ter ficado assustado com a alta pedida salarial do jogador.
– O Zé Carlos teve uma conversa comigo hoje (segunda) de forma prática, onde alegava que tinha salários na ordem de R$ 65 mil reais. Está totalmente longe dos padrões do CSA. Ele não tinha nada de concreto, mas preferia aguardar porque achava que surgiriam outras propostas melhores e, logicamente, seguir o caminho dele – afirmou Feijó.
Zé Carlos tem nome forte no mercado. O centroavante marcou nove gols pelo CRB na última edição da Série B e atraiu atenção de diversas equipes do futebol brasileiro, apesar de ainda não ter nenhuma proposta oficial em mãos. Esse fator contribuiu para a valorização e pedida salarial acima do teto estabelecido pela direção do CSA. De acordo com Feijó, não há espaço para um novo encontro.
– Não deu nem para discutir. De forma prática, a resposta é essa. Não deu nem para fazer contraproposta. Agradeci, dei um abraço e desejei boa sorte – finalizou o conselheiro azulino.
A negativa de Zé Carlos não deve fazer com que o CSA volte ao mercado. Por se tratar de um jogador conhecido, de nome, a direção tentou um desfecho positivo. O elenco, contudo, conta com três peças que podem exercer a função de centroavante: Daniel Cruz, Jeam e Luís Ricardo. Cruz é o que tem sido mais utilizado pelo técnico Oliveira Canindé nos treinamentos. Na última Série C, o atacante foi campeão e um dos artilheiros do Boa Esporte, com sete gols marcados.
Fonte: GloboEsporte.com