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“Museus nas favelas geram orgulho, coesão social e dignidade”, diz especialista

29 de janeiro de 2017
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Museólogo Mario Chagas Foto: arquivo RFI

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O museólogo, poeta e doutor em ciências sociais Mario Chagas ministrou esta semana na Escola do Louvre, em Paris, o seminário “Museologia Social no Brasil: Poéticas e Políticas no Trabalho Baseado na Experiência Prática”, voltado para estudantes de mestrado e doutorado na área.

A atividade faz parte do projeto de cooperação entre a escola francesa e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), destinado ao intercâmbio de profissionais e estudantes das duas instituições.

“A museologia social é uma prática que está especialmente comprometida com a vida”, explica Chagas. “Ela não está colocada apenas a favor da conservação de bens culturais ou de objetos museológicos, mas especialmente interessada na dignidade humana. Ela mobiliza suas energias a favor das comunidades populares, utilizando o patrimônio e a memória.”

No Brasil, há diversas experiências positivas, fortemente vinculadas às comunidades. “Em 2006, na gestão do ministro da cultura Gilberto Gil, foi inaugurado o Museu da Maré, que está instalado na maior favela do Rio de Janeiro, com 132 mil habitantes. A instituição tem um percurso com 12 ‘tempos’: da água, da migração, das crianças, da festa, do cotidiano, do medo etc. Não são tempos cronológicos, mas antropológicos”, afirma Chagas.

“Esse museu foi fundamental para a criação de uma política pública de cultura no Brasil, porque serviu de inspiração para um programa chamado Pontos de Memória.”

Coesão social e dignidade

Outros exemplos são o Museu Vivo de São Bento, o Museu da Favela e o Museu da Rocinha-Sankofa, no Rio de Janeiro, e o Ponto da Memória, no bairro da Terra Firme, em Belém, que Chagas considera um espaço “extraordinário”, criado e administrado por mulheres dessa área pobre da capital paraense.

“Essas instituições trazem muitos benefícios para as pessoas que moram nas comunidades. Por exemplo, ao longo do Museu da Favela, no Cantagalo, foram abertos comércios, como cabeleireiros, pequenas lojas. Porque os visitantes acabam gerando inclusive benefícios econômicos”, diz.

“Mas o benefício maior é a favela se reconhecer como parte da cidade, o direito de ir e vir. Isso também significa a ampliação da segurança. E gera um benefício simbólico: a compreensão de que a favela nao é apenas lugar de bandidos, de gente que não trabalha. Isso produz orgulho, pertencimento, coesão social e dignidade.”

Chagas também é professor na Escola de Sociologia e Pós-Graduação de Museologia e Patrimônio na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, coordenador técnico no Museu da República/Ibram e presidente do Minon (Movimento Internacional para uma Nova Museologia), organização afiliada ao Icom (Conselho Internacional de Museus).

Fonte: RFI

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