Após longa novela, Silvio Berlusconi, presidente do Milan desde 1986, enfim acertou a venda do clube para um grupo de investidores chineses. O Rossoneri Sport Investment Lux pagou € 740 milhões (R$ 2,5 bilhões) para controlar 99,93% das ações do gigante italiano. Os novos proprietários vão agora conceder uma entrevista coletiva nesta sexta-feira para dar detalhes da compra.
A venda do Milan para investidores chineses deveria ser concretizada no começo do mês de março, após Silvio Berlusconideu ter dado aval positivo para a transação em agosto de 2016. Para finalizar o acordo, os chineses precisavam pagar mais € 340 milhões (R$ 1,1 bilhão).
No mês passado, a imprensa italiana afirmava que o grupo de empresários estava com dificuldades para cumprir o acordo, já que um dos investidores saiu da entidade. Diante dos problemas chineses, a nova data foi adiada para essa semana.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira, através de comunicado divulgado pelo grupo controlado pelo ex-chefe de governo italiano. Durante os 31 anos de gestão Berlusconi, o clube conquistou 29 títulos, incluindo cinco Ligas dos Campeões. No fim de semana, o Milan fará o primeiro clássico “chinês” de Milão com a Inter, comprada recentemente pelo Suning Commerce Group.
– Os compradores também confirmaram o seu compromisso de aumentar o capital do clube e fornecer liquidez para fortalecer a estrutura financeira do Milan – diz a nota divulgada pelos dois grupos, compradores e vendedores.
O Milan não vive boa fase no futebol local. Apesar do time rubro-negro ter vencido a Supercopa da Itália nesta temporada, o clube não vence o Campeonato Italiano desde 2011. Na atual temporada, o Milan amarga a sexta posição, 20 pontos atrás do líder Juventus e 10 atrás do Napoli, o primeiro classificado para Liga dos Campeões.
Fonte: GloboEsporte.com