A nova direção do Bloco Pinto da Madrugada reuniu a imprensa, na manhã desta sexta-feira (1), num café da manhã num hotel na Ponta Verde, para anunciar as novidades para 2018. Este ano, o desfile não foi às ruas por falta de recursos. Entretanto, os organizadores garantem que o bloco, que tem como slogan “o mesmo sentimento, uma nova geração”, voltará com mais força no começo de fevereiro.
Os novos diretores são os filhos dos fundadores. “Ao sair às ruas, nosso objetivo é resgatar o frevo como manifestação cultural e valorizar as tradições alagoanas”, disse Herman Braga.
Segundo ele, a comissão corre contra o tempo para firmar parcerias com iniciativas privadas. Até o momento, os órgãos públicos não sinalizaram com patrocínios. “Nosso Estado tem um déficit histórico de políticas públicas voltadas para a área cultural. A Lei de Incentivo a Cultura do município não está suprindo as necessidades. É preciso que o poder público reveja essa questão com carinho”, avaliou.
O novo gestor classificou o Pinto da Madrugada como um patrimônio histórico e afirmou que o bloco promove o encontro de gerações. “Não aceitamos discriminação de classe social, etnia e orientação. No Carnaval, todo mundo é igual”.
De acordo o diretor, no dia 20 de janeiro acontece o Mungunzá do Pinto, que dá sustento para o folião ter pique para o evento. Já no dia 28, acontece o Bailinho de Pula, voltado para a criançada. O dia 3 é a data mais esperada: o filho do Galo vai às ruas, levando irreverência à orla da capital.
E as novidades não param por aí. “Haverá o Clube do Pinto, onde os associados terão uma série de benefícios em lojas, bares e restaurantes. Também será lançado um site onde toda a história do Pinto da Madrugada será exposta. Fotos da primeira edição também serão postadas”, revelou.
Por Guilherme Carvalho Filho