A família do jovem desaparecido Allysson Rodrigo Santos da Silva, 29, esteve na manhã desta quarta-feira, (10) na sede Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima para fazer o reconhecimento de uma ossada humana encontrada em Marechal Deodoro. Mas, devido ao estado esquelético dos restos mortais, não foi possível a identificação.
De acordo com a chefia especial do órgão, o simples reconhecimento de vestes, juridicamente não é suficiente para confirmar a identidade de uma pessoa e consequentemente realizar a liberação dos restos mortais, principalmente quando se trata de ossada humana. Como, nesses casos, a identificação pelo exame de necropapiloscopia também é descartada pela falta de pele humana, o IML adotará outros meios para a identificação.
Inicialmente, será realizado o exame de arcada dentária, mas, para isso será necessário a apresentação, por parte da família, de prontuário odontológico da vítima desaparecida. No entanto, nesse primeiro contato, a família informou desconhecer que a vítima tenha feito algum tipo de tratamento dentário em Alagoas, havendo a possibilidade dele ter feito algum procedimento na época em que jogou fora do Estado.
Caso a família não consiga apresentar a referida documentação de tratamento dentário, o exame ficará prejudicado, sendo necessário o exame de DNA. Todos os procedimentos legais e as etapas dos exames para a identificação foram explicados aos familiares do jogador de basquete.