A partir das 9 horas, a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) realiza ato público, em frente à Corregedoria de Polícia, no Poço, nesta quinta-feira (11), contra as perseguições sofridas pelo presidente do Sindpol, Ricardo Nazário. Haverá café da manhã no local.
Ricardo Nazário será ouvido novamente pela Corregedoria de Polícia. O procedimento da Corregedoria, tratando de um suposto crime de desacato na Delegacia de União dos Palmares, virou sindicância.
A Delegacia Geral também havia designando dois delegados especiais para apurar o caso, o que foi visto como absurdo pelo Sindpol. A instituição policial não deveria ter determinada a instauração de inquérito policial porque a própria Corregedoria de Polícia já estava investigando o caso.
O Ofício nº 200/2017/GD-11º DRP do delegado ao Gerente de Polícia Judiciária da Área 2 originou o inquérito. No documento, revela que o sindicalista havia tomado as chaves da carceragem da Delegacia de União dos Palmares de um agente administrativo e teria aberto as celas, colocando em risco todos na delegacia. Contrariando a manipulação das informações do delegado de União dos Palmares, o presidente do Sindpol mostrou as imagens da TV Pajuçara, que comprovaram que o agente administrativo abriu a carceragem.
Para o Sindpol, a Delegacia Geral deveria estar empenhada nos esclarecimentos de centenas de homicídios, que os familiares não conseguem resposta do Estado de quem matou seus parentes. O presidente do Sindpol cita também os crimes que tiveram como vítimas policiais civis, como são os casos do policial José Santos e da policial Amélia Dantas, que até hoje estão impunes.
Redação, com Assessoria