3 de setembro de 2025
Folha de Alagoas
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO
Sem resultados
Exibir todos os resultados
3 de setembro de 2025
Folha de Alagoas
Sem resultados
Exibir todos os resultados
CÂMARA 1 - 728x90 (1)
CÂMARA 2 - 728x90 (1)
Redação

Redação

Justiça bloqueia meio milhão do Estado para tratamento de dependentes químicos

25 de janeiro de 2018
0

Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Whatsapp

A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) ainda em 2006, com decisão do Poder Judiciário acatando o pedido feito pela instituição ministerial naquele mesmo ano.

Na ocasião, segundo o MPE, o Estado foi obrigado a criar e manter programa, equipe e local adequados, dentro das unidades de internação, para atendimento a jovens em cumprimento de medida socioeducativa que necessitavam de tratamento para combater a dependência de substâncias entorpecentes. Apesar da sentença judicial, o Poder Executivo nunca cumpriu, durante todos esses anos, o que fora determinado lá atrás. Em razão disso, novamente o Ministério Público reiterou o pedido para que a decisão fosse cumprida, o que, mais uma vez, foi determinado, inclusive, com bloqueio de meio milhão de reais da conta do Estado.

O novo pedido para cumprimento de sentença foi requerido pelo promotor de justiça Vinícius Ferreira, da 12ª Promotoria de Justiça da capital, que tem atribuição para atuar nos processos que envolvem atos infracionais cometidos por crianças e adolescentes. “É importante lembrar que ao longo dos oito anos transcorridos desde o início desta execução, já foi oportunizado ao Estado o cumprimento voluntário da sentença e foram fixadas astreintes (multas diárias) para o caso de não cumprimento por, pelo menos, três vezes. Se as primeiras astreintes fossem executadas, estas já montariam a quantia superior a R$ 700 mil. O não atendimento da sentença a despeito das multas arbitradas denuncia, de um lado, a ineficácia dessas específicas medidas e, de outro, o absoluto descompromisso do ente para com os comandos proferidos por esse Juízo”, alegou o promotor.

Vinícius Ferreira também lembrou que o Executivo teve que informar sobre o local onde seria realizado o tratamento contra drogadição, profissionais contratados para esse mesmo fim, os dias de atendimento e os adolescentes que receberiam tratamento. Os dados chegaram a ser repassados, tendo o Estado apresentado uma relação com 14 nomes, dos quais somente dois estavam em efetivo tratamento. “O sistema socioeducativo conta hoje com quase 300 internos. A notória maioria desses adolescentes/jovens possui histórico de uso abusivo de drogas, de forma que a avaliação de somente 14 deles denuncia a absoluta insuficiência (senão inexistência) do serviço. Registre-se, outrossim, que a relação também sugere tratamento em clínica especializada para pelo menos seis dos adolescentes avaliados. Essa ‘sugestão’ demonstra de modo absolutamente cabal que o sistema não dispõe de estrutura adequada para tratamento contra drogadição”, destacou.

A ação de 2006

Há 11 anos, essa ação civil pública foi ajuizada pelas promotoras de justiça Alexandra Beurlen e Adriana Gomes. No pedido feito por elas, estavam, dentre outras, a elaboração de projeto, com a formação de equipe, para assegurar aos internos atendimento médico, odontológico, psicológico e de assistência social, inclusive com a construção de estrutura física adequada; aquisição e manutenção de medicamentos indispensáveis aos atendimentos médicos básicos; retorno imediato as atividades curativas de odontologia, com a construção de consultório odontológico; criação e manutenção de equipe e local adequados, dentro das unidades de internação para atendimento aos jovens internos que necessitem de tratamento para dependentes de substâncias entorpecentes; designação de profissionais nas áreas médicas de clínica geral, pediatria e psiquiatria, enfermagem, nutrição e odontólogos, para atendimento diário nas unidades.

A nova decisão

A mais recente decisão que obriga o Estado a implantar o serviço de saúde nas unidades de internação foi proferida pelo juiz João Paulo Martins da Costa, da 1º Vara Infância e Juventude da capital. “Frise-se que já foram dadas inúmeras alternativas ao Estado de Alagoas para dar o cumprimento de tal determinação, no entanto, não se observa a vontade política necessária para sua execução efetiva, de modo que cabe ao Judiciário tomar medidas mais enérgicas na tentativa de garantir aos adolescentes e jovens internos acesso a tratamento a toxicômanos”, argumentou o magistrado.

“Nesta intelecção de ideias, não tenho dúvidas em deferir o pleito do Ministério Público, quanto a determinação do bloqueio judicial através do sistema Bacen-Jud (Banco Central do Brasil) de R$ 500.000,00, recursos estes que devem ser utilizados apenas na criação e manutenção do programa de equipe e local adequados, dentro das unidades de internação para atendimento aos jovens internos que necessitem de tratamento para dependentes de substâncias entorpecentes”, determinou João Paulo Martins da Costa.

Redação, com Assessoria

Você também pode gostar desses conteúdos

Relatório aponta risco geológico grave nos Flexais e cobra revisão do mapa da Defesa Civil
Sem categoria

Relatório aponta risco geológico grave nos Flexais e cobra revisão do mapa da Defesa Civil

por Redação
3 de setembro de 2025
Delegada Ana Luiza nogueira explica os cinco tipos de violência contra a mulher
Sem categoria

Delegada Ana Luiza nogueira explica os cinco tipos de violência contra a mulher

por Redação
3 de setembro de 2025
Pesquisa mostra liderança de JHC diante de Renan Filho na Grande Maceió
Sem categoria

Pesquisa mostra liderança de JHC diante de Renan Filho na Grande Maceió

por Redação
3 de setembro de 2025
Prouni 2025/2: prazo para comprovar informações termina na sexta-feira
Sem categoria

Prouni 2025/2: prazo para comprovar informações termina na sexta-feira

por Redação
3 de setembro de 2025
Mais um pinguim é encontrado morto no Litoral de Alagoas
Sem categoria

Mais um pinguim é encontrado morto no Litoral de Alagoas

por Redação
3 de setembro de 2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

banner-site
banner-site
Próximo Post

Publicação do edital do concurso dos cartórios é adiada, informa TJ

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

7 de agosto de 2025
Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

7 de agosto de 2025

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Sem categoria

Relatório aponta risco geológico grave nos Flexais e cobra revisão do mapa da Defesa Civil

3 de setembro de 2025
Sem categoria

Delegada Ana Luiza nogueira explica os cinco tipos de violência contra a mulher

3 de setembro de 2025
Sem categoria

Pesquisa mostra liderança de JHC diante de Renan Filho na Grande Maceió

3 de setembro de 2025

REDAÇÃO

(82) 98898-7444

folhadealagoas@gmail.com

ARQUIVOS

Disponível no Google Play

© 2021 | Folha de Alagoas.

Sem resultados
Exibir todos os resultados
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO

© 2021 | Folha de Alagoas.

Utilizamos cookies essenciais e outras tecnologias semelhantes, ao continuar navegando, você concorda essas e outras condições de nossa Política de Privacidade e Cookies.