Sem receber desde outubro, os funcionários da empresa que fornece alimentação para atletas do profissional, base e funcionários, pararam de trabalhar. A dívida estimada do Vasco é de R$ 700 mil, e a nova diretoria optou por acertar com um fornecedor diferente. Nesta terça, já com o novo parceiro, o jeito foi improvisar com “quentinhas”.
Nos últimos três anos, o clube pagou R$ 9,90 por cada refeição, e o valor foi reajustado para R$ 12,50 na virada deste ano. A administração comandada por Alexandre Campello optou por não renegociar e fechou com outra empresa.
A posição oficial do clube: “Os contratos deste fornecedor – assim como todos os outros contratos em qualquer âmbito do clube – serão revistos e analisados. Mas a diretoria já acertou com uma outra empresa para fazer este fornecimento aos atletas e funcionários.”
A falta de pagamento gerou problemas, que criaram insatisfação durante esse mês entre jogadores, comissão técnica e funcionários. Representantes da empresa que está de saída do clube relataram que houve vários dias em que não houve alimentação, inclusive para o café da manhã antes dos treinos.
Ainda de acordo com funcionários desta empresa, para não deixar os atletas com uma dieta precária, em algumas ocasiões foi necessário comprar ingredientes no próprio dia. Na base, o problema se agrava ainda mais, e o temor era de que, caso o problema persistisse, muitos atletas, principalmente os mais jovens, deixassem o Vasco.
Nesta quarta, com a vantagem de ter vencido o jogo de ida por 4 a 0, no Chile, o Vasco enfrenta a Universidad de Concepción em São Januário, às 21h45 (de Brasília).
GE