O número de famílias em situação de vulnerabilidade social inseridas no Programa Bolsa Família atingiu a marca de 411.478 no mês de março. Consequentemente os volumes de recursos aumentaram e representam um repasse de R$ 75.383.698,00 para o Estado.
Com o valor de março definido, o montante repassado pelo governo federal para Alagoas no primeiro trimestre do ano, por meio do Bolsa Família, soma R$ 226.313.155,00. Em todo o ano de 2017, o programa destinou para o Estado um total de R$ 880.053.947,00. Caso a média atual de repasses seja mantida, Alagoas deve receber em torno de R$ 900 milhões em 2018.
O secretário de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), Fernando Pereira, atribuiu o aumento no número de benefícios devido aos processos de revisão e averiguação cadastral realizadas ao longo de 2017. “Por ser um processo contínuo, sempre haverá famílias saindo e dando lugar a outras que necessitam do programa de complementação de renda”, disse.
“Ressalto ainda que as famílias que matricularam as crianças em uma nova escola no ano letivo de 2017 também devem solicitar a alteração dos dados no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), nas coordenações municipais do Bolsa Família”, recordou Pereira.
O Bolsa Família é destinado a todas as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 85,00 ou com renda per capita entre R$ 85,01 e R$ 170 mensais, desde que tenham em sua composição crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos. Nesse caso, é necessário que a criança tenha matrícula escolar e apresente frequência mínima de 75% e 85% respectivamente a cada bimestre.
O pagamento do benefício segue um calendário escalonado. Para saber o dia em que poderá sacar, o beneficiário deve conferir o Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão do programa. Os que terminam com final 1 podem sacar no primeiro dia do pagamento. Os com final 2, no segundo dia e assim por diante. Os recursos ficam disponíveis para saque por um período de três meses.
Assessoria