O réu Hewerton Petrelli dos Santos foi pelo assassinato de Geovane Gregório dos Santos, morto por um grupo de pessoas que o lincharam e atearam fogo em sua cabeça, conforme a acusação.
O júri foi conduzido pelo juiz Sóstenes Alex Costa. O magistrado fixou a pena em 10 anos de reclusão em regime inicial fechado. O réu está foragido, e o mandado de prisão contra ele foi renovado.
A pena estabelecida leva em consideração o uso de meio cruel (fogo), mas não foi aumentada pelas qualificadoras de motivo fútil e meio que dificulta a defesa da vítima, porque os jurados não acataram essa parte da acusação. Durante o júri, a defesa alegou insuficiência de provas, e que o réu não cometeu o homicídio.
De acordo com os autos, Geovane Gregório teria roubado a bolsa de uma mulher quando foi perseguido e detido por populares, em 10 de junho de 2016, no Conjunto José Maria de Melo, em Maceió. Várias pessoas se aproximaram para agredi-lo, porém em um determinado momento elas se afastaram, ficando apenas Hewerton e outros dois homens.
A denúncia do Ministério Público de Alagoas afirma que eles golpearam a vítima com pedradas na cabeça. Em seguida, quando Geovane já estava desacordado, Hewerton ateou fogo no capacete da vítima e colocou em sua cabeça.
Os acusados foram identificados por denúncias anônimas de testemunhas. O processo foi desmembrado quanto aos outros dois acusados, Felipe Farias dos Santos e Fellipe Jhonatan dos Santos Mendel, que aguardam julgamento de recurso no Tribunal de Justiça.
Redação, com TJ