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Redação

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João de Deus diz que atendimentos eram coletivos, afirma polícia

17 de dezembro de 2018
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A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (17) novos detalhes do depoimento do médium João de Deus, suspeito de abusar sexualmente de mulheres durante atendimentos espirituais. Segundo o delegado-geral, André Fernandes, o interrogatório resultou em sete páginas. Ele contou ainda que João de Deus apresentou versões para cada denúncia e negou os crimes.

“Ele apresenta a versão de cada fato e não confessa a prática destas ações. Durante o depoimento, o comportamento dele foi de negação das acusações, agindo de forma natural, respondeu a todas as perguntas e compreendeu as acusações a ele imputadas. Ele afirma que todos que iriam naquela casa era de forma voluntária, espontânea, que os atendimentos eram coletivos e que não havia estes abusos”, disse o delegado-geral.

Ao todo, 15 mulheres foram ouvidas pela Polícia Civil. Apesar de João de Deus negar as acusações das vítimas, o delegado afirmam que os relatos de abusos durante atendimentos na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, são muito contundentes.

“O interrogatório não consegue superar as denúncias, as oitivas das mulheres que narraram de forma tão segura e detalhada o que viveram. Somado com outras provas que a polícia terá até o fim das investigações, o Poder Judiciário terá vastas informações”, declarou o delegado.

O depoimento ocorreu na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Goiânia. Ele respondeu às perguntas dos delegados por mais de 3 horas, mas o delegado-geral não detalhou o conteúdo do interrogatório. “Trata-se de informação sensível, é um caso delicado. Mas ele apresentou versões, explicações para os casos”, disse.

João de Deus deve ser ouvido novamente. “Vamos confrontar o que ele falou com as provas que temos e com os depoimentos colhidos e analisar tudo. Devemos ouvir ele uma segunda vez, mas primeiro precisamos fazer esses comparativos”, explicou.

O delegado Waldemir Pereira, conhecido como Branco, também acompanhou o dempoimento de João de Deus e disse que ele se manteve tranquilo na maior parte do tempo. No entanto, segundo ele, ao falar de uma vítima de quem se lembrava o médium se mostrou nervoso.

Com a prisão do médium, a Polícia Civil acredita que mais vítimas devem surgir. Por fim, o delegado explicou que deve se encontrar nesta segunda-feira com o Ministério Público, que também montou uma força-tarefa para apurar os casos e já recebeu mais de 300 denúncias contra João de Deus.

Pane elétrica
Durante o depoimento do médium à Polícia Civil houve uma pane elétrica na delegacia. Segundo o delegado André Fernandes, a interrupção não passou de um minuto, mas causou a explosão de um aparelho de ar condicionado no local.

Ainda conforme o investigador, o curto circuito fez com que computadores e outras máquinas travassem, mas logo voltaram a operar normalmente.

Prisão
João de Deus teve a prisão decretada, na sexta-feira (14), a pedido da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO). No domingo, ele se entregou à polícia em uma estrada de terra em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. Ele foi trazido para Goiânia e, após prestar depoimento, encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito.

O líder religioso dormiu em uma cela de 16 m² no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. De acordo com a assessoria de imprensa da Diretoria-Geral de Adminsitração Penitenciária (DGAP), o médium passou a noite bem, dormiu junto com outros três presos e comeu pão com manteiga e achocolatado nesta manhã. O órgão informou ainda que João de Deus está recebendo todos os medicamentos que ele faz uso contínuo.

O que diz a defesa
O advogado Alberto Toron, que defende o médium, disse que tem “sérias dúvidas sobre os depoimentos incriminatórios”. “Tivemos acesso a parte dos depoimentos e sem fotos das vítimas, então alguns casos ele não se lembra. E tem relatos de mulheres que dizem ter sido abusadas e voltaram lá outras vezes. Então, é preciso escrutinar tudo com calma para que não haja um linchamento”, explicou.

O defensor disse ainda que o médium alega inocência e que acredita que isso é uma armação contra ele. “O senhor João acha que tem gente que o quer destruir”, completou.

Toron informou que deve entrar com um pedido de habeas corpus nesta segunda-feira (17), também pedindo, se necessário, que seja concedida a prisão domiciliar do médium.

Sobre a movimentação de R$ 35 milhões nas contas de João de Deus, o advogado explicou que não houve nenhum saque. “Não houve nenhuma movimentação. Ele simplesmente baixou as suas aplicações para fazer frente às necessidades dele. O que se reputou que seria dinheiro para ele poder fugir cai por terra quando ele se apresenta. Ele se apresentou dando mostras claras de que respeita a Justiça e o Poder Judiciário e por isso está à disposição”, explicou.

Última visita à Casa
Na manhã de quarta-feira (12), o médium compareceu à Casa Dom Inácio de Loyola, onde realizava os trabalhos espirituais, pela primeira vez desde que as denúncias vieram à tona. Durante os poucos minutos que ficou no local, ele disse que era inocente e que confiava na Justiça de Deus e dos homens.

“Meus queridos irmãos e minhas queridas irmãs, agradeço a Deus por estar aqui. Ainda sou irmão de Deus, mas quero cumprir a lei brasileira porque estou na mão da lei brasileira. João de Deus ainda está vivo. A paz de Deus esteja convosco”, diz João de Deus.

A assessora de imprensa do religioso, Edna Gomes, afirmou, após as declarações, que o médium era inocente, mas que as denúncias eram graves e deveriam ser apuradas.

G1

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