A Operação Avati foi deflagrada, nesta quinta-feira (12), pelo Ministério Público da Bahia (MPBA), com o apoio do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL). A força-tarefa objetiva desarticular uma organização criminosa em esquema de fraudes e sonegação de impostos, especialmente ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Dentre os envolvidos, estão corretores de grãos, produtores rurais, agenciadores de cargas, transportadores e sócios de empresas de fachada.
Durante o cumprimento dos oito mandados, foram apreendidos documentos e dispositivos eletrônicos que servirão para a continuidade das investigações já existentes.
O alvo do mandado de prisão, que é produtor de grãos e mora na Bahia, mas estava em Taquarana, foi detido e encaminhado para a delegacia regional de Arapiraca. Lá será formalizada a sua prisão.
E três armas de fogo também foram apreendidas durante o cumprimento dos mandados e busca e apreensão, também em Taquarana. Portanto, há quatro presos, um que já era alvo inicial da operação e, outros três, que foram detidos em flagrante delito pela posse de um revólver e duas espingardas. Esses flagrantes serão lavrados na delegacia regional de Palmeira dos Índios.
As apurações do caso partiram do MPBA, porém, diante dos reflexos dos crimes no estado de Alagoas, o GAESF do MPAL compôs as equipes de cumprimento de oito mandados de busca e apreensão, sete dos quais na zona rural do município de Taquarana e um em Arapiraca.
Por Alagoas, participaram da operação os promotores de justiça Cyro Blatter, coordenador do Gaesf, e Kleber Valadares, além das equipes da Polícia Militar (3ª Batalhão/Arapiraca), da Delegacia Regional de Polícia Civil (Arapiraca) e auditores fiscais da Secretaria Estadual da Fazenda.
*Com Assessoria