1017
1017
21 de dezembro de 2025
Folha de Alagoas
Banner-728x90px-Alagoas-Inteligente_2
Banner-728x90px-Alagoas-Inteligente_2
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO
Sem resultados
Exibir todos os resultados
21 de dezembro de 2025
Folha de Alagoas
Sem resultados
Exibir todos os resultados
CÂMARA 1 - 728x90 (1)
CÂMARA 2 - 728x90 (1)
Redação

Redação

Senado pede, mas Celso de Mello rejeita devolver material de Bezerra

17 de outubro de 2019
0

Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Whatsapp

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um habeas corpus em que a Mesa Diretora do Senado questionava a constitucionalidade da busca e apreensão realizada, no mês passado, nos gabinetes do senador Fernando Bezerra (MDB-PE) e da liderança do governo, e pedia a devolução de todo o material apreendido.

Na decisão, assinada na sexta-feira (11) e tornada pública hoje (17), Celso de Mello diz que é incompatível com os princípios republicanos “a criação de santuários de proteção em favor de pessoas sob investigação por supostas práticas criminosas”.

“Ninguém está imune à atividade investigatória do Estado, pela simples razão de que nenhuma pessoa pode considerar-se acima da autoridade da Constituição e das leis da República, mesmo que se trate, como na espécie, de membro do Congresso Nacional e líder do governo no Parlamento brasileiro”, afirmou Celso de Mello.

O ministro negou seguimento ao pedido do Senado sob o entendimento de que não cabe habeas corpus contra decisão monocrática de outro ministro do STF. Apesar de se dizer “radicalmente contrário” à tese, Celso de Mello afirmou ser essa a jurisprudência consolidada da Corte, a qual deve respeitar.

Buscas
Os mandados de busca e apreensão no apartamento e nos gabinetes de Bezerra, que é líder do governo no Senado, foram autorizados pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso a pedido da Polícia Federal (PF), e cumpridos em 19 de setembro. Na ocasião, foram apreendidos documentos, computadores e o aparelho celular do senador.

A medida provocou reação no Congresso Nacional, cujo presidente, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), criticou-a duramente, dizendo que houve violação do princípio constitucional de separação dos poderes.

No dia seguinte às buscas, um grupo de mais de 15 senadores, de diferentes partidos, foi a pé até o Supremo pedir ao presidente da Corte, Dias Toffoli, que avaliasse a constitucionalidade da medida. Paralelamente, a Mesa Diretora do Senado abriu ao menos três frentes na Corte na tentativa de barrar a análise do material apreendido, entre elas o habeas corpus sob relatoria de Celso de Mello.

Um dos principais argumentos do Senado contra a busca e apreensão nos gabinetes é que a medida foi considerada “de pouca utilidade prática” pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e que seria “fora do padrão” autorizar diligências com parecer desfavorável da PGR.

Ao defender a medida, Barroso afirmou, no entanto, que a PGR havia sido a favor das buscas em relação a outras 30 pessoas envolvidas na investigação. “Admitir a busca em relação aos demais, mas indeferir quanto ao senador, é que seria fora do padrão”, afirmou Barroso.

“Não seria bom para a democracia, para o Congresso Nacional e para a Justiça que a honra de ocupar uma cadeira no Senado Federal pudesse se transmudar em imunidade e proteção para o cometimento de delitos”, acrescentou o ministro.

Barroso citou ainda o parecer do procurador-geral da República interino, Alcides Martins, que sucedeu Raquel Dodge e se posicionou de acordo com as buscas, afirmando terem sido encontrados importantes elementos de prova nos gabinetes do Senado, entre os quais uma pasta chamada “doadores ocultos” em um dos computadores apreendidos na liderança do governo.

Operação Desintegração
A autorização de Barroso foi dada no âmbito da Operação Desintegração, na qual a PF apura um esquema de desvio de verbas e pagamento de propinas entre políticos e empreiteiras em obras no Nordeste, incluindo a transposição do Rio São Francisco.

Segundo as investigações da PF, há indícios de que Bezerra e seu filho, o deputado Fernando Bezerra Filho (DEM-PE), teriam recebido ao todo R$ 5,538 milhões em vantagens indevidas repassadas por quatro empreiteiras.

Os repasses teriam ocorrido entre 2012 e 2014, período em que Bezerra chegou a ocupar o cargo de ministro da Integração Nacional no governo Dilma Rousseff.

Após as buscas nos endereços de Bezerra, o advogado Arthur Callegari, que representa o senador, disse causar “estranheza à defesa que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos que não guardam qualquer razão de contemporaneidade com o objeto da investigação. A única justificativa do pedido seria em razão da atuação política e combativa do senador contra determinados interesses dos órgãos de persecução penal”.

AB

Você também pode gostar desses conteúdos

Escolas de ensino integral terão ampliação de oferta de cursos profissionalizantes
Sem categoria

Escolas de ensino integral terão ampliação de oferta de cursos profissionalizantes

por Redação
20 de dezembro de 2025
Justiça Itinerante beneficia mais de 6.700 pessoas em 2025
Sem categoria

Justiça Itinerante beneficia mais de 6.700 pessoas em 2025

por Redação
20 de dezembro de 2025
Supremo vê indícios de desvio e lavagem de dinheiro em gabinetes do PL
Sem categoria

Supremo vê indícios de desvio e lavagem de dinheiro em gabinetes do PL

por Redação
19 de dezembro de 2025
MPF participa de debate sobre questão quilombola em Alagoas
Sem categoria

MPF participa de debate sobre questão quilombola em Alagoas

por Redação
19 de dezembro de 2025
Rede estadual amplia cursos técnicos em escolas de ensino integral para 2026
Sem categoria

Rede estadual amplia cursos técnicos em escolas de ensino integral para 2026

por Redação
19 de dezembro de 2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

banner-site
banner-site
Próximo Post

PDT: convenção partidária acontece no próximo dia 26

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

7 de agosto de 2025
Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

7 de agosto de 2025

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Geral

Exposição de Histórias em Quadrinhos marca os 45 anos de Orestes Oliveira

20 de dezembro de 2025
Política

Defesa aguarda avaliação médica para informar cirurgia de Bolsonaro ao STF

20 de dezembro de 2025
Geral

Sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do IMA/AL passa por atualizações

20 de dezembro de 2025

REDAÇÃO

(82) 98898-7444

folhadealagoas@gmail.com

ARQUIVOS

Disponível no Google Play

© 2021 | Folha de Alagoas.

Sem resultados
Exibir todos os resultados
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO

© 2021 | Folha de Alagoas.

Utilizamos cookies essenciais e outras tecnologias semelhantes, ao continuar navegando, você concorda essas e outras condições de nossa Política de Privacidade e Cookies.