Animado com as mudanças no estilo do time com Coelho, com quem virou titular nos últimos dois jogos e será novamente contra o Inter, domingo, às 18h, na Arena; e já projetando novos tempos com Tiago Nunes em 2020, ele disse que pretende cumprir o seu compromisso até dezembro do ano que vem.
– Estou muito feliz aqui, tenho mais um ano de contrato. Não estou pensando em outra coisa que não seja jogar no Corinthians. Para mim, o primeiro aspecto da minha vida é minha família, mas estou tranquilo. Estou com a matrícula das meninas para ano que vem – disse ele, que é pai de três filhas.
– Tenho ótima relação com o presidente, com a diretoria, não pensei em sair antes e agora então que estou fazendo gols, e com a chegada de um técnico que fez bom trabalho no Athletico, não estou pensando em outra equipe que não seja o Corinthians – garantiu.
Com dez gols marcados em 43 partidas, Boselli acredita que poderá fazer suas estatísticas crescerem com a mudança no estilo de jogo.
Desde a saída de Fábio Carille, o Corinthians tem adotado mais ofensivo, o que tende a crescer com o técnico que assumirá o time na próxima temporada.
– O Athletico jogou contra o Boca Juniors, e eu sigo o Boca sempre, acompanhei, é um estilo que gosto muito. Pelas minhas características, de um centroavante, se ele (Tiago) vier com a mesma ideia de jogo, há potencial para fazer grandes coisas no ano que vem com esse estilo de jogo. Se eu fiz dez gols até agora, acredito que posso fazer o dobro de gols disso. Estou seguro que posso dar certo aqui, estou seguro que posso conseguir os objetivos neste ano e no próximo – projetou o centroavantes.
Como GloboEsporte.com mostrou, Boselli tem uma característica de precisar de poucos toques na bola para fazer um gol. Na coletiva, ele falou sobre o seu estilo definidor.
– Não sei se você se lembra da minha primeira entrevista coletiva. Falei que meu estilo é de finalizar a jogada, prefiro tocar pouco na bola, mas estar bem posicionado para finalizar a jogada. Meu estilo é esse, finalizador, para mim é importante o trabalho de equipe para que eu entregue um bom resultado.
Veja mais trechos da coletiva:
Coelho x Carille
– São estilos diferentes. A ideia de jogo do Dyego é pensar mais em atacar, em ter a bola, e a do Fábio era diferente. Com Fábio estávamos mais protegidos na parte defensiva, mas na ofensiva era o contrário. São diferentes, temos que nos readaptar neste mês na ideia do Dyego para o que resta do campeonato, que é importante para a gente.
Jogadores estão correndo mais com Coelho? Eles derrubaram Carille?
– Não creio nunca que um jogador vai querer prejudicar alguém, um treinador, se não ganhamos, nós perdemos prêmios, perdemos dinheiro, a vaga na Libertadores, ninguém quer isso.
GE