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Aos 35 anos, ex-jogadora do Circuito Brasileiro luta contra câncer: “É uma fase, vai passar”

23 de dezembro de 2019
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Aos 35 anos, ex-jogadora do Circuito Brasileiro luta contra câncer: Aos 35 anos, ex-jogadora do Circuito Brasileiro luta contra câncer:
Arquivo pessoal

Jogadora com longa trajetória no Circuito Brasileiro, Fabíola Constâncio sabia que algo de errado estava acontecendo com o seu corpo. Sem a mesma disposição para o dia a dia, ela tinha dificuldades para enfrentar a rotina de treinos, competições e viagens por conta do cansaço. Certo dia, em casa, Fabíola resolveu fazer o autoexame de câncer de mama, quando sentiu um nódulo e resolveu procurar um médico. Semanas depois, a brasiliense recebia o diagnóstico de câncer, iniciando uma batalha que incluiu uma cirurgia para retirar o tumor, além de 16 sessões de quimioterapia, as quais fizeram o seu cabelo cair.

– Eu estava me sentindo muito fraca e sem energia. A gente se conhece muito quando é atleta. Não me recuperava bem nos treinos e não tinha mais rendimento em alto nível. Meus resultados pioraram. Não acordava bem disposta para ir treinar, e as coisas estavam se arrastando. Sentia que tinha alguma coisa errada, mas não sabia o que era. Isso persistiu por um ano e meio ou dois anos. Achei que fosse uma baixa de hormônios pela idade. Quando fiz o autoexame em casa, durante o banho, percebi um nódulo e resolvi investigar. Foi tudo muito louco. Minha vida virou de cabeça para baixo em seis meses – disse Fabíola.

Ex-parceira das jogadoras Thaís Rodrigues, Rafa, Júlia Schmidt, Evelyn Nemer, Rachel Nunes, Mariana Dias e Natasha Valente, Fabíola Constâncio descobriu o câncer em março deste ano, quando se preparava para jogar um qualifying. Muito religiosa, a atleta crê que tudo o que tem acontecido em sua vida possui um propósito.

– Sou muito cristã e, estranhamente, reagi muito bem à notícia de que estava com câncer de mama. Em momento algum fiquei me questionando o porquê disso estar acontecendo comigo. Acho que tudo tem uma razão de ser e um dos meus primeiros pensamentos foi me manter forte mentalmente. Se eu ficasse doente da mente, teria dois problemas para lidar e não um – explicou.

A primeira parte do tratamento consistiu na retirada do tumor por meio de cirurgia. Por conta do sucesso no procedimento, Fabíola não perdeu o seio. Passado o período de pós-operatório, a brasiliense iniciou a quimioterapia com a prescrição de 16 sessões. Fabíola vai fazer a quarta delas nesta semana em Brasília.

– São quatro sessões vermelhas e 12 brancas. As vermelhas são as mais fortes, onde há queda de cabelo. As brancas começam em janeiro. A previsão é que eu encerre a quimioterapia em março ou, se atrasar um pouco, em abril do ano que vem – revelou.

Chamada de “Musa das Areias” no tempo que disputava o Circuito Brasileiro, Fabíola tem reagido bem diante das desgastantes sessões. Os únicos sintomas que a atleta tem sentido são eventuais fadigas no corpo e imunidade baixa, o que a obriga a usar máscara em lugares públicos fechados.

– O que me pega é ter imunidade baixa. É um carrossel de sensações e emoções.Tem dias que não consigo nem levantar da cama. Isso dura um ou dois dias. Só depois melhoro e consigo fazer coisas normais como caminhada e academia bem leve. De vez em quando tenho náuseas, mas nunca vomitei. Não vou negar que está me limitando bastante do que eu costumava fazer. Sinto muita falta porque tinha uma vida muito acelerada – destacou.

Modelo fotográfica nas horas vagas, Fabíola contou com o apoio de diversos amigos num dos momentos mais tristes do tratamento: a queda do cabelo. Dona de um longo e volumoso cabelo cacheado, ela teve de se acostumar ao novo visual.

– Foi algo muito forte, porque o meu cabelo é uma marca registrada minha desde criança. Fiquei dois dias chorando. Não sou uma pessoa que chora muito. Me olhava no espelho e passava a mão no cabelo, me despedindo dele. O ponto alto que me fez virar a chave foi a minha melhor amiga, Evelyn (Nemer, ex-parceira), que me mandou uma mensagem dizendo que faria o mesmo que eu fizesse no cabelo dela. Depois disso vários outros amigos rasparam a cabeça. Foi uma atitude fo… Aquilo tirou um peso das minhas costas. Passei e me olhar no espelho e falar: “Nossa, como você é bonita” – revelou.

Aos 35 anos, Fabíola Constâncio ainda não sabe o que vai ser do seu futuro no vôlei de praia. Dona de uma marca de biquíni, ela já vinha ensaiando a aposentadoria antes mesmo de descobrir o câncer.

– Sinto falta da rotina de treinos, jogos e daquele frio na barriga. Só que tenho 35 anos e já estava desacelerando antes de iniciar o tratamento. Se eu voltar teria que estar num nível competitivo. Eu me cobro muito. Não gostaria de voltar a jogar apenas para participar de competições – frisou.

GE

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