O presidente Jair Bolsonaro declarou hoje que o governo ainda precisa pagar “poucas pessoas” na 1ª leva do auxílio emergencial de R$ 600, chamado popularmente de “coronavoucher”.
O benefício, dividido em três parcelas, atende camadas mais vulneráveis da população prejudicadas pela pandemia do coronavírus —como trabalhadores informais, MEIs (microempreendedores individuais) e beneficiários de programas sociais do governo.
[27/4 11:08] Guilherme Carvalho Filho: Alguns grupos que têm direito ao programa têm reclamado de demora no pagamento. Indivíduos que se cadastraram por meio do site da Caixa Econômica Federal ou do aplicativo chegaram a ficar mais de cinco dias úteis aguardando uma resposta.
Após diversas reclamações, a Caixa afirmou que o prazo de cinco dias úteis é apenas uma estimativa, pois o banco depende da análise do cadastro, que é feita pelo Ministério da Cidadania.
Também estão na fila os beneficiários do Bolsa Família com último dígito do NIS igual a 7. O pagamento para esse esse grupo está previsto para começar hoje.
O calendário para quem está no programa do coronavoucher segue o do Bolsa Família, diferentemente de quem se inscreveu por meio do aplicativo da Caixa, pelo site ou estava no Cadastro Único, que seguem calendários específicos. O pagamento da primeira parcela para quem tem final do NIS de 1 a 6 já foi feito.
Ainda de acordo com Bolsonaro, o pagamento da segunda parcela terá início “hoje ou amanhã”.
A Caixa Econômica Federal havia planejado a divulgação do calendário da 2ª parcela para o início desta semana. A programação foi revisada depois após desencontros públicos entre o presidente e seu ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
Lorenzoni se antecipou e anunciou datas para o pagamento da segunda parcela, mas a previsão foi posteriormente derrubada por Bolsonaro.
Uol