Redação*
Por suspeita de corrupção, como desvios na área da saúde do Rio de Janeiro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu, na manhã desta sexta-feira (28), o afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), do seu cargo no executivo por 180 dias. Ao mesmo tempo, o presidente do partido, Pastor Everaldo, teve a prisão decretada.
O governador e outras oito pessoas, incluindo a primeira-dama Helena Witzel, também foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção.
Não há ordem de prisão contra o governador. As diligências foram autorizadas pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves.
No total, são 17 mandados de prisão, sendo seis preventivas e 11 temporárias, e 72 de busca e apreensão.
Mandados de prisão confirmados até aqui:
• Pastor Everaldo, presidente do PSC (preso);
• Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico;
• Sebastião Gothardo Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda (preso).
Mandados de busca e apreensão confirmados:
• contra a primeira-dama, Helena Witzel, no Palácio Laranjeiras;
• contra Cláudio Castro, vice-governador;
• contra André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa (Alerj);
• contra o desembargador do Trabalho Marcos Pinto da Cruz.
Os mandados estão sendo cumpridos também em outros endereços nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e no Distrito Federal.
A Procuradoria-Geral da República denunciou Witzel e mais oito pessoas por corrupção.
A acusação leva em conta pagamentos efetuados por empresas ligadas ao empresário Mário Peixoto ao escritório de advocacia de Helena Witzel, mulher do governador.
com G1