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IBGE: Taxa de desemprego em Alagoas é de 17,8%, terceira maior do Brasil

28 de agosto de 2020
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Redação*

Os efeitos da pandemia e da crise econômica se refletem nas pesquisas. Entre abril e junho, a taxa de desempregados em Alagoas ficou em 17,8%, o terceiro pior resultado entre os estados brasileiros, aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Divulgada nesta sexta-feira (28), apenas Bahia e Sergipe têm, em média, menos postos de trabalho do que Alagoas. No primeiro trimestre, a taxa de alagoanos desocupados era de 16,5%. No Brasil, a taxa de desemprego subiu para 13,3%, que era de 12,2% no primeiro trimestre do ano.

O IBGE também divulgou que o percentual de pessoas desalentadas no Estado é de 20,7%, segundo maior do Brasil, somente o Maranhão vive condição pior. Em Alagoas, a renda média salarial das pessoas com trabalho formal é de R$ 1.549.

Vale lembrar que, para o instituto, desempregados ou desocupados são pessoas maiores de 14 anos, que não possuem emprego e estão à procura de trabalho. Pessoas que não trabalham, mas se dedicam a estudar ou a atividades domésticas, por opção, não entram na lista, por exemplo.

Desalento
A PNAD Contínua Trimestral indicou ainda que o número de desalentados atingiu 5,6 milhões de pessoas. Isso equivale ao crescimento de 19,1% em relação ao trimestre anterior. A Bahia concentrou o maior contingente (849 mil). O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) entre abril e junho atingiu 5,6%, o que representa elevação de 1,2 p.p., se comparado ao primeiro trimestre de 2020.

Os maiores percentuais foram registrados no Maranhão (21,6%) e em Alagoas (20,7%), Já Santa Catarina (1,4%) e Distrito Federal (1,2%), foram os menores.

Desigualdades
A pesquisa apontou também que continuam as desigualdades entre sexos, cor e raça e por idade. De abril a junho, a taxa de desocupação dos homens ficou em 12% e em 14,9% para as mulheres, que ainda são o maior contingente entre as pessoas em idade de trabalhar (53%). A taxa para brancos (10,4%) ficou abaixo da média nacional, ao contrário de para pretos (17,8%) e para pardos (15,4%), com percentuais acima da média.

Os mais jovens foram os que registraram maior taxa de desocupação (42,8%), enquanto os grupos etários de 25 a 39 ficaram em 35,3% e de 18 a 24 anos (%) continuaram com taxas elevadas. A menor taxa ocorreu entre os idosos que são os de 60 anos ou mais, com 4,8%.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy observou que todas as regiões registraram recuo na taxa de ocupação e apontou os mais atingidos. “O nível da ocupação caiu em todas as grandes regiões. E a queda recorde no nível da ocupação no segundo trimestre foi mais intensa entre os homens; as pessoas de 18 a 24 anos e, por nível de instrução, as que têm até o ensino médio. Com relação a cor e raça, as pessoas de cor preta e parda também tiveram quedas bastante acentuada em todo o Brasil”, afirmou.

Carteira
Entre os trabalhadores do setor privado, 77,7% tinham carteira de trabalho assinada, mas no norte (65,1% ) e nordeste (63,8%), os percentuais ficaram mais baixos. Os menores índices eram no Maranhão (48,3%), Piauí (53,9%) e Pará (54,5%) e os maiores em Santa Catarina (88,8%), Paraná (82,1%) e São Paulo (81,2%). A proporção de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, no mesmo trimestre de 2019, era de 28,4%.

Informalidade
A taxa de informais chegou a 36,9% no segundo trimestre. Isso significa recuo de 3 p.p. em relação ao período anterior e de 4,3 p.p., em relação a igual trimestre do ano passado. Mesmo com a queda em todas as regiões, o norte (52,5%) e o nordeste (48,3%), estão acima da média nacional. O centro-oeste (35,7%), o sudeste (31,5%) e o sul (29,4%) tiveram as menores taxas e abaixo da média nacional.

Segundo Adriana Beringuy, a queda na informalidade não é resultado de um maior nível de formalização do trabalho, mas da queda da ocupação entre os trabalhadores informais. “De fato houve queda na informalidade, porque os trabalhadores informais foram mais atingidos com a perda da ocupação. A queda na ocupação foi puxada por trabalhadores informais”, disse.

As maiores taxas de informalidade foram no Pará (56,4%), no Maranhão (55,6%), no Amazonas (55,0%) e no Piauí (53,6%). Já Santa Catarina (25,8%), Distrito Federal (26%) e São Paulo (28,6%) registraram os menores percentuais.

Conta própria
Os que trabalham por conta própria chegaram a 26% da população ocupada. O Amapá (36,7%), a Paraíba (34,2%) e o Pará (32,9%) foram os maiores percentuais, enquanto os menores estavam no Distrito Federal (19,1%), São Paulo (22,3%) e Santa Catarina (23,6%).

Procura
A pesquisa indicou ainda que no segundo trimestre de 2020, 7,4 milhões dos desocupados buscavam ocupação há um período de pelo menos um mês a menos de um ano, ou seja, cresceu 27,9% se comparado ao mesmo período de 2019. Já 2,5 milhões estavam procurando há mais de 2 anos, um recuo de 26,5% em relação ao segundo trimestre de 2019.

Rendimento
A pesquisa mostrou também que o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas ocupadas com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2,5 mil. Isso representa aumento, tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.389), quanto em relação ao mesmo trimestre de 2019 (R$ 2.339). Na relação entre o primeiro e o segundo trimestres de 2020, houve aumento nas cinco regiões.

Os maiores rendimentos foram registrados no Distrito Federal (R$ 4.009), em São Paulo (R$ 3.167) e no Rio de Janeiro (R$ 3.162). Os menores no Maranhão (R$ 1.426), no Piauí (R$ 1.495) e em Alagoas (R$ 1.549).

Pandemia
O IBGE informou que por causa da pandemia de covid-19, as pesquisas por amostragem domiciliar passaram a apresentar percentuais de não-resposta, ou seja, de entrevista não realizada, mais elevados do que usualmente esperado. Para o IBGE, embora não haja, até o momento, prejuízos à qualidade dos indicadores-chave da PNAD Contínua, relacionada a divulgação trimestral, são necessárias melhorias metodológicas. Por isso, foram suprimidos alguns domínios de divulgação, sem prejuízo para a qualidade da informação.

“Os indicadores suprimidos foram as desagregações por sexo, cor ou raça e rendimentos por categoria de ocupação e atividades”, completou a coordenadora de Trabalho e Rendimento, Maria Lúcia Vieira.

com Agência Brasil

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