Redação
Em dados do Índice Fipezap, Maceió acumula uma alta de 4,85% nos preços de casas e imóveis residenciais desde o início do ano. Segundo a pesquisa, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e divulgada hoje (04), a capital alagoana teve o quinto maior aumento entre as capitais do país, ficando atrás de Brasília, Curitiba, Florianópolis e Campo Grande.
Mesmo com a pandemia e a crise gerada, Maceió apresenta uma alta considerável nos preços. Uma explicação plausível seria a questão da saída dos moradores do Pinheiro, Bebedouro e afins, por conta dos problemas causados pela Braskem.
O metro quadrado mais caro de Maceió, em relação a bairros, se encontra na Pajuçara, com o custo R$ 6.770 mil. Já o mais barato é no bairro do Benedito Bentes, com valor de R$ 1.989 mil. Na média, R$ 5.048 mil é o valor médio do metro quadrado na capital, aponta o relatório.
Outras cidades e números
Entre imóveis residenciais, o preço médio de venda foi de R$ 7.424 por metro quadrado, em outubro. A capital com o valor mais elevado foi Rio de Janeiro com R$ 9.383/m²), seguida por São Paulo (R$ 9.265/m²) e Brasília (R$ 7.927/m²). No outro extremo, estão Campo Grande (R$ 4.342/m²), Goiânia (R$ 4.403/m²) e João Pessoa (R$ 4.431/m²).
No acumulado do ano, verifica-se uma alta nominal de 2,75% no Índice FipeZap, sendo que a variação esperada para o IPCA é de 2,14%. Na comparação entre a variação acumulada do Índice FipeZap e a inflação esperada, a expectativa é de que o preço médio de venda dos imóveis residenciais encerre o período com alta real de 0,59%.
Ao longo do ano, todas as capitais acompanhadas registraram alta, com exceção do Recife, onde o preço médio de venda residencial acumulou queda de 2,15%.
com AB