Guilherme Carvalho Filho – Jornal Folha de Alagoas
De janeiro a junho deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) contabilizou 272 casos de HIV em Alagoas. No mesmo período do ano passado, a Pasta confirmou 261 infecções. Pessoas de 20 a 29 anos lideram o ranking de infectados, com 100 casos no primeiro semestre de 2021, contra 101 em 2020. Em seguida, estão adultos entre 30 e 39 anos e idade, com 75 diagnósticos positivos.
A capital alagoana registrou 126 diagnósticos para HIV até junho de 2021. Coincidentemente, o mesmo número do ano passado. Arapiraca é o segundo município com maior número de casos confirmados. Até junho deste ano, 16 pessoas testaram positivo para HIV.
A reportagem da Folha de Alagoas apurou, junto aos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde (MS), que as pessoas que foram diagnosticadas com HIV no primeiro semestre de 2021 são naturais de: Arapiraca (16); Atalaia (1); Barra de Santo Antônio (1); Barra de São Miguel (1); Boca da Mata (2); Branquinha (2); Capela (4); Colônia Leopoldina (4); Coruripe (2); Craíbas (4); Delmiro Gouveia (2); Estrela de Alagoas (1); Flexeiras (6); Joaquim Gomes (2); Jundiá (1); Lagoa da Canoa (1); Maceió (126); Maragogi (6); Marechal Deodoro (6); Maribondo (1); Matriz de Camaragibe (4); Messias (4); Monteirópolis (4); Murici (2); Olho D’Água das Flores (2); Olho D’Água do Casado (1); Olivença (1); Palmeira dos Índios (5); Paripueira (1); Passo de Camaragibe (1); Penedo (6); Piaçabuçu (3); Pilar (4); Piranhas (1); Porto Calvo (1); Porto de Pedras (1); Rio Largo (8); Santana do Mundaú (2); São Brás (1); São Luís do Quitunde (2); São Miguel dos Campos (8); São Miguel dos Milagres (3); São Sebastião (1); Satuba (3); Senador Rui Palmeira (1); Teotônio Vilela (1); União dos Palmares (12).
Uma das unidades de referência na capital alagoana é o Pam Salgadinho, no bairro do Poço, em Maceió, que possui um setor especifico para acolher os pacientes e realizar o devido tratamento. Os usuários são acompanhados por médicos infectologistas, psicólogos, enfermeiros especializados e assistentes sociais.
O tratamento para a infecção pelo vírus HIV é feito por meio de medicamentos antirretrovirais que impedem a multiplicação do vírus no organismo, ajudando a combater a doença e a fortalecer o sistema imunológico. Esses medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
TESTE RÁPIDO
O teste rápido pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos municípios, utilizando-se apenas algumas gotas de sangue, obtidas pela punção da polpa digital (na ponta do dedo), por meio de um equipamento portátil, garantindo mais conforto ao paciente e evitando a coleta venosa. O resultado sai em menos de 30 minutos para detectar o HIV, o indicado é realizar os exames de diagnóstico por 30 dias após a exposição à situação de risco, respeitando-se a janela imunológica. Caso o faça neste período, existe a chance de apresentar um falso resultado negativo
ASSIM “PEGA”
Sexo vaginal sem camisinha;
Sexo anal sem camisinha;
Sexo oral sem camisinha;
Uso de seringa por mais de uma pessoa;
Transfusão de sangue contaminado;
Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
ASSIM NÃO “PEGA”
Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
Masturbação a dois;
Beijo no rosto ou na boca;
Suor e lágrima;
Picada de inseto;
Aperto de mão ou abraço;
Sabonete/toalha/lençóis;
Talheres/copos;
Assento de ônibus;
Piscina;
Banheiro;
Doação de sangue;
Pelo ar.