Da Redação
Diante dos protestos que marcaram o feriado de 7 de setembro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, finalmente se posicionou sobre o tema após longo silêncio. O alagoano, porém, não entrou no tópico impeachment e pediu serenidade política.
Afirmando que “Nossa Constituição jamais será rasgada”, Lira falou que não dá mais para retomar questionamentos superados, como a PEC do voto impresso, rejeitada pela Câmara recentemente.
“O único compromisso inadiável e inquestionável está marcado para 3 de outubro de 2022, com as urnas eletrônicas. São as cabines eleitorais, com sigilo e segurança, em que o povo expressa sua soberania. Que até lá tenhamos todos serenidade e respeito às leis, à ordem e, principalmente, à terra que todos nós amamos”, disse Lira.
Ele também citou que as bravatas nas redes sócias apenas causam negatividade para o país. Para Lira, a Câmara servirá como agente pacificador em busca da superação da crise socioeconômica.
“Conversarei com todos, e com todos os poderes. É hora de um basta a essa escalada em um infinito looping negativo. Bravatas em redes sociais, vídeos e um eterno palanque deixaram de ser um elemento virtual e passaram a impactar o dia a dia do Brasil de verdade”, argumentou o alagoano.
Antes dos atos políticos, Lira havia proferido que nenhum protesto deve gerar violência e desordem. No seu discurso de hoje, preferiu não colocar lenha na fogueira e sequer citou o nome de Jair Bolsonaro, nem os ataques ao STF feitos pelo presidente.