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Covid longa: 80% dos que perderam olfato ou paladar recuperaram os sentidos em até 6 meses, diz estudo

27 de outubro de 2021
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Covid longa: 80% dos que perderam olfato ou paladar recuperaram os sentidos em até 6 meses, diz estudo
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Um estudo feito por pesquisadores da universidade americana Virginia Commonwealth aponta que 80% dos que perdem olfato ou paladar após uma infecção por Covid recuperam os sentidos em até 6 meses.

As constatações foram divulgadas em meados de setembro. Os cientistas estão monitorando, a longo prazo, casos de perda de olfato e/ou paladar após a infecção pela Covid-19. Até agora, quase 3 mil pessoas nos EUA participaram do estudo.

Apesar de considerar esse um bom percentual, o pesquisador Evan Reiter, professor e vice-presidente do departamento de otorrinolaringologia da universidade, avaliou que 20% dos pacientes não recuperarem os sentidos em até 6 meses “ainda é muita gente, dados os milhões de pessoas que sofrem de Covid-19”.

Essa etapa da pesquisa considerou as respostas de 798 pessoas que tiveram perda de olfato ou paladar, todas com 18 anos ou mais. Veja outras conclusões:

Ter menos de 40 anos foi associado a uma maior chance de recuperação do olfato. Entre as pessoas estudadas, 83,2% daquelas abaixo de 40 anos recuperaram o olfato. Entre as que tinham mais de 40 anos, esse percentual foi de 74,5%.
Pessoas com histórico de traumatismo craniano tinham menor probabilidade de recuperar o olfato.
A recuperação também foi menos provável para aqueles que sofreram com falta de ar durante a infecção pela Covid-19.
Já aqueles com congestão nasal tiveram maior probabilidade de recuperação do olfato.

“O aumento da probabilidade de recuperação do olfato em indivíduos com congestão nasal é lógico, simplesmente porque você pode perder o sentido do olfato porque está muito congestionado e os odores não podem entrar em seu nariz”, explicou Evan Reiter, professor e vice-presidente do departamento de otorrinolaringologia da universidade.

Na prática, isso significa que, nesses casos, as pessoas teriam perdido pelo congestionamento do nariz, e não porque o coronavírus tivesse causado algum dano aos nervos responsáveis pelo olfato.

Resultados anteriores do mesmo grupo apontaram que:

43% dos participantes relataram se sentir deprimidos.
56% relataram diminuição do prazer de viver em geral durante a perda de olfato ou paladar.
A preocupação mais comum com a qualidade de vida foi a redução do gosto pela comida, com 87% dos entrevistados indicando que era um problema.
A incapacidade de cheirar fumaça foi o risco de segurança mais comum, relatado por 45% dos entrevistados.
A perda de apetite (55%) e a perda de peso não intencional (37%) continuam a representar desafios para os pacientes.

‘Óculos’ de recuperação

O mesmo grupo de cientistas já trabalha, desde 2018, em um protótipo de “óculos” que pode ajudar pacientes com perda de olfato a recuperar esse sentido.

Em e-mail ao g1, o líder dessa pesquisa, o médico otorrinolaringologista Richard Costanzo, explicou que estão sendo feitos estudos clínicos no Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, para mapear áreas do cérebro que contribuem para a percepção do olfato.

Outra etapa do estudo está sendo feita na própria universidade: os cientistas estão trabalhando na tecnologia de detecção de odores necessária para desenvolver o detector do próprio protótipo. A ideia é que ele funcione como um implante coclear: esses aparelhos contornam as partes danificadas do ouvido para enviar sinais elétricos ao nervo auditivo, que então direciona os sinais para o cérebro.

No caso do protótipo, isso seria feito com os nervos olfativos, naturalmente. O dispositivo usaria um sensor externo e um processador interno para detectar e transmitir informações e estimular as regiões do cérebro que pararam de receber informações depois da perda do olfato.

A capacidade do cérebro de detectar e categorizar cheiros é função do sistema nervoso central. Os receptores olfativos na cavidade nasal detectam odores e enviam essa informação para o bulbo olfativo. Ele processa as informações do odor e as transfere para outras regiões do cérebro. Se a conexão entre os receptores olfativos e o bulbo for interrompida, entretanto, devido a uma lesão ou doença, o resultado será a perda do olfato.

Protótipos dos pesquisadores mostraram que pequenos sensores de gás detectam moléculas de odor e enviam informações a um microprocessador por meio de sinais elétricos. O microprocessador então usa sinais elétricos para estimular o bulbo olfativo, produzindo cheiro.

Para isso, o implante precisa ser capaz de identificar corretamente as moléculas e estimular o bulbo em locais que produziriam o cheiro correto.

Isso requer a criação de um mapa sensorial personalizado. Os médicos estimulavam o bulbo de uma pessoa sem olfato em vários padrões, e o paciente dava um retorno sobre o cheiro produzido para informar a programação do microprocessador.

“Nós programaríamos a entrada do sensor e o microprocessador para saber se este odor é uma banana e esse é uma rosa”, explicou Costanzo, na época, ao site da universidade.

“Então combinamos a entrada do sensor com um padrão de estimulação para o bulbo olfativo. Então, se um paciente entra em uma sala e há um cheiro de banana, um padrão de odor específico é ativado no bulbo”, disse.

G1

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