Zezé Motta falou sobre a importância de Gilberto Braga ao incluir a questão do racismo no horário nobre nos anos 80 na homenagem que prestou ao autor que morreu nesta terça-feira (26) aos 75 anos.
“Querido Gilberto, você me presenteou com o papel que marcou a minha história na TV Brasileira. Graças a você pude viver a Sônia em Corpo a Corpo, personagem que é lembrada até hoje”, escreveu a atriz.
“Foi um divisor de águas. Em 1984, graças a você falamos de racismo em horário nobre. Fomos amigos, demos boas risadas, tomamos bons drinks, vivemos…”
“A minha admiração pelo #GilbertoBraga sempre foi gigante, assim como ele era. Gilberto era um gênio. Deixa um marco na história da teledramaturgia. Descanse em paz meu querido, sinto sua perda, é o Brasil e a TV mais uma vez ficando órfãos. Adeus meu amigo, Zezé Motta”.
A discussão sobre racismo apareceu na trama através da família de Antônio (Waldir Onofre) e Jurema (Ruth de Souza), negros de classe média.
A filha do casal, Sônia (Zezé Motta), era uma jovem arquiteta que começou a namorar Cláudio (Marcos Paulo), filho do rico empresário Alfredo Fraga Dantas (Hugo Carvana), e passou a ser discriminada pela família dele.
G1