Redação
O pai de Rhaniel Pedro, menino assassinado em maio, cujas investigações apontaram que a mãe, o cunhado e o padrasto do garoto foram os responsáveis pelo crime, afirmou não estar surpreso com a prisão da ex-mulher, Ana Patrícia.
“Eu já esperava isso. Vocês não conheciam ela, mas eu sim. Não é de cometer crime, mas porque ela mente muito bem. Não vi verdade nenhuma durante a época em que vivemos juntos, por isso, a gente se afastou”, declarou à TV Ponta Verde.
Ele citou a atuação da mãe, inclusive lembrando o jogo do CSA em que o garoto foi homenageado e a mãe ganhou uma bola autografada, a qual foi vendida por R$ 1,5 mil, segundo a polícia.
“Desde que meu filho sumiu, eu sabia que ela tinha um dedo nisso, porque ela não nos avisou. Eu descobri pelas redes sociais. Então, entrei em contato com ela, que confirmou o sumiço. Eu perguntei se ele não teria fugido de casa, mas ela rebateu dizendo: ‘Será que ele não foi para aí?’ Mas como ele viria para cá sem dinheiro?”, afirmou.
“Eu pedi para ela chamar a polícia, pois eu estava preocupado que fosse sequestro para coisa como magia negra, mas se ele aparecer por aqui eu aviso imediatamente”, disse o pai, lembrando da ligação.
O pai, que tem três filhos do atual casamento, ainda contou que várias viaturas chegaram na sua casa, em Pernambuco, mas que foi tratado com respeito e sem acusações. Segundo ele, Ana Patrícia estava tentando arrumar um culpado, inventando mentiras.
“Ela abandonou o menino bebezinho comigo. Eu criei até quatro anos, mas fui preso porque perdi a cabeça e fiquei sem contato com Rhaniel”, completou. No caso, ele foi detido por agredir fisicamente Ana Patrícia quando eles estavam juntos.
“Já que não existe pena de morte no nosso país, o que eu desejo a eles é que paguem pelo que fizeram. Agora ela vai saber o que é cadeia”, finalizou o pai.