Em evento realizado nesta terça-feira (7) no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o chamado passaporte da vacina, documento que comprova a imunização contra a Covid-19, e avalia a medida como a “coleira que querem botar no povo brasileiro”.
As declarações ocorreram durante a assinatura dos termos das concessões públicas do uso de radiofrequências pelas empresas vencedoras das faixas do leilão de 5G no Brasil.
“Nós vemos uma briga enorme aqui agora sobre passaporte vacinal. Quem é favorável, não se esqueça, amanhã alguém pode impor algo para você que você não seja favorável. Quem toma vacina pode contrair o vírus? Pode e contrai. Pode transmitir? Sim, transmite. Pode morrer? Sim, pode. Como tem morrido muita gente, infelizmente”, afirmou.
“E a gente pergunta: por que o passaporte vacinal? Por que essa coleira que querem botar no povo brasileiro? Eu prefiro morrer do que perder a minha liberdade”, complementou.
Bolsonaro disse ainda não ser contra a vacina, uma vez que o governo “comprou mais de 600 milhões de doses” de imunizantes contra a Covid-19. “Vamos todos responder a liberdade individual. E outra que quem tomou vacina não precisa se preocupar com quem não tomou porque não será contaminado.”
R7