Redação
O Tribunal do Júri condenou Cléa Fernanda Máximo a 20 anos e dois meses de reclusão pelo assassinato do namorado italiano, Carlo Cicchelli. O julgamento ocorreu no Fórum da Capital, nesta quarta-feira (15), conduzido pelo juiz Filipe Ferreira Munguba.
Já no fim da noite, Cléa foi condenada por homicídio qualificado, por motivo torpe e ocultação de cadáver. Ela estava presa desde 2018, quando ocorreu o crime. O casal morava no bairro da Ponta Grossa.
O Ministério Público pediu ao júri a condenação por homicídio duplamente qualificado e crime de ocultação de cadáver. O promotor Dênis Guimarães reafirmou que a motivação do crime teria sido financeira, acrescentando que ela ocultou o corpo durante 40 dias.
A advogada de defesa, Júlia Nunes, afirmou que a defesa não apresentou versões divergentes, mas sim uma série de fatores que levaram ao assassinato. Ela elencou violências que teriam sido praticadas pelo marido contra a ré. A defesa ainda sustentou que a vítima se dizia ‘bruxo’ e violentava sexualmente a ré.