Polícia Civil conclui que Duda Martins não sofreu estupro

A delegada Maria Angelita informou na manhã desta quarta-feira (09), durante coletiva na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, ter concluído e que deve enviar à Justiça o inquérito que apurou denúncia feita pela influencer digital Duda Martins de que fora vítima de estupro. A delegada foi designada em caráter especial pelo delegado-geral Carlos Reis para apurar o caso.

As investigações concluíram que não houve estupro e que a relação sexual entre a influencer e o funcionário público federal Luiz Antônio Campos, de 37 anos, foi consensual.

Segundo as investigações, os dois se conheceram pelas redes sociais e marcaram encontro no dia 29 de dezembro do ano passado, em um bar, na praia de Ponta Verde, de onde saíram para o apartamento de um flat, onde o servidor federal estava hospedado. O acusado passava alguns dias em Maceió.

Imagens gravadas no bar, no dia do fato, mostram que o casal ingeriu bebidas alcoólicas, mas que isso se deu de forma espontânea.

Os depoimentos de testemunhas, conforme a delegada, também indicam que não houve o suposto estupro.

As provas técnicas reforçam esse entendimento. O exame de corpo de delito feito na vítima revela que não houve violência sexual, e o laudo toxicológico informa que não foram encontradas substâncias tóxicas de interesse forense.

Na denúncia, a influencer diz que teria sido dopada. Mas, as imagens recolhidos no prédio onde o acusado estava hospedado mostram que ela chegou e saiu sem apresentar sinais de que fora dopada.

De acordo com a delegada, foi a jovem quem informou ao motorista do Uber o endereço da casa do pai dela e que no trajeto o casal trocava carícias.

Sobre o desaparecimento da bolsa da suposta vítima ficou apurado que ela esqueceu no apartamento e que o acusado deixou a bolsa, posteriormente, na casa de uma amiga da influencer.

“Após todas as apurações e diante dos depoimentos da suposta vítima, do acusado e de testemunhas, além da análise das provas técnicas, decidimos pelo não indiciamento do senhor Luiz Campos”, concluiu a delegada.

PCAL

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