Da Redação
Nesta semana, o deputado federal Arthur Lira (PP) esteve inaugurando a Rota do Mar – obra que liga o Benedito Bentes até o litoral Norte -, ao lado o senador Rodrigo Cunha (União Brasil), Davi Davino (PP), o prefeito JHC (PSB) e o ex-prefeito da Barra de São Miguel (PP), Zezeco, aquele que gosta de “trabalhar” no alpes franceses.
Rodrigo vai entrar numa sinuca de bico após sua declaração no portal de notícias Valor Econômico, o senador disse que não vota em Bolsonaro e o palanque do presidente em Alagoas é comandado por Collor.
Cunha está enganado, não fez a leitura da conjuntura local ou jogou para plateia para não ter a rejeição dos eleitores de Bolsonaro e Lula. Essas são algumas das opções. Mas só lembrando, na política quem fica em cima do muro vira alvo dos dois lados.
Só para que fique claro, Arthur Lira disse que vota em Bolsonaro e o apoia por uma questão de lógica, já que o PP é da base do presidente. Pragmatismo. Política é assim.
O ninho tucano, PSDB em Alagoas, não tem uma chapa competitiva para deputado federal e nem estadual, incompetência e despreparo dos seus dirigentes.
Logo, sem chapas proporcionais fortes e o sonho de ser governador falando alto, Cunha foi rapidamente acomodado no grupo de Arthur, mas numa chapa branca, intitulada “União Brasil”. Os Bolsonaristas de segunda linhagem estão na sigla, os mais apaixonados se filiaram ao PL.
Se Arthur disse que vota em Bolsonaro, controla o União Brasil em Alagoas, trouxe Cunha para sigla, o palanque de Collor é o de Bolsonaro?
Collor, por sua vez, tenta se agarrar a imagem do atual presidente para ser reeleito. Esse tem lado e sabe onde quer chegar. Diferentemente daqueles políticos que não tem a dignidade de dizer o que pensam e o que são de fato.
