O Renasce Salgadinho é um programa que pretende, por fim, devolver aos maceioenses o histórico riacho que corta Maceió. Tão badalado nos anos de 1950 e 1960, a falta de estrutura, saneamento e a falta de uma consciência sustentável naquela época contribuiu diretamente para a situação que ele vive atualmente.
A inserção de um trabalho de educação ambiental junto a crianças e adolescentes pode auxiliar na manutenção de um Salgadinho limpo.
O gerente socioambiental da Unidade Gestora do Programa (UGP), Patrick Leite, defende que a ideia de inserir a educação ambiental dentro do Renasce Salgadinho proporciona a mudança de hábitos e costumes em prol da preservação.
“Transmitimos conhecimento sobre questões ambientais, para que a sociedade, volte a ter hábitos que permitam que o planeta se desenvolva sem consequências drásticas para garantir a manutenção da vida”, definiu o gerente.
Há um plano de ações contínuas para poder mudar a consciência ambiental da população que reside nas regiões das bacias hidrográficas de Maceió. Conforme explica Patrick Leite, a atuação tem sido em escolas, ONGs, associações de moradores e outras instituições.
“Trabalhar temáticas como o meio ambiente é importantíssimo para a sociedade pois possibilita uma nova visão sobre o mundo, a partir do conhecimento de novos modos de vida, consumo, produção e também de alternativas que viabilizam nossa existência”, defende o gerente socioambiental da UGP.
Por fim, ele entende que “a partir da educação ambiental também é possível fazer com que as pessoas compreendam que o meio ambiente é tudo que está ao nosso redor e não algo distante, como muitos pensam”.
Feedback
Segundo Patrick Leite, o retorno da população é positivo. Muitos, conforme lembra o gerente, chegam à nós e agradecem por terem acesso a este tipo de conteúdo por que nunca tinham visto algo semelhante na comunidade. Como ocorreu no Vale do Reginaldo, na sede do Projeto Social Movimento Dando as Mãos.
Dinâmicas e um bom papo tentaram conscientizar e educar ambientalmente os moradores das regiões que fazem parte da bacia hidrográfica do Riacho Salgadinho. A ocasião, para a organização do programa, foi um ato de plantar uma semente para ser colhida num futuro próximo, onde, possivelmente, elas serão as moradoras da região e poderão aplicar o conhecimento e uma cultura de menos agressão ao meio ambiente.
A jovem Larissa Rebeca, de apenas 9 anos, prestou atenção em tudo apresentado pela equipe da UGP. Curtiu as brincadeiras, ouviu os ensinamentos e disse: “Vou ajudar a minha mãe a proteger o meio ambiente, por que quero morar em um lugar com muitas árvores”.
Assessoria