Redação
Há exatos dois anos, 15 de julho de 2020, o ativista político Kleber Malaquias era surpreendido num bar em Rio Largo à luz do dia e assassinado a tiros dentro do banheiro. De lá para cá, houve a prisão de seis acusados, no entanto, sem identificação do autor intelectual do crime.
O empresário era reconhecido por denunciar irregularidades cometidas por poderosos no estado e relatou diversas juras de morte ao longo dos últimos anos, que, no fim, foram concretizadas. Até a última divulgação informada, os investigadores aguardavam cruzamento de dados por parte de empresas de tecnologia para avançar no caso.
Ex-secretário de Segurança Pública, Alfredo Gaspar disse, no início do ano, que se reunia frequentemente com a Polícia Civil para saber atualizações, mas citou a complexidade do crime de pistolagem, que evidentemente teria muita repercussão e o mandante foi excessivamente cuidadoso para ficar oculto.
Dos seis suspeitos denunciados pelo Ministério Público por participação, dois são policiais militares e um é ex-PM. Dois dos presos eram pessoas próximas a Malaquias e estavam bebendo com ele no bar onde ocorreu o homicídio, quando a vítima comemorava o aniversário.
A reportagem da Folha busca contato com a Polícia Civil e os delegados responsáveis a fim de saber se há novidades sobre a busca pelo autor intelectual.