Redação
Servidores da Educação de Maceió já deixaram claro que esperam uma proposta de pelo menos 10% para encerrar a paralisação das atividades, numa greve que já dura um mês. Ontem (11), a diretoria do Sinteal – sindicato da classe – se reuniu com o prefeito JHC.
A última oferta da gestão municipal, que começou as tratativas com 4%, foi de 8% para professores e demais servidores. Porém, foi recusada em assembleia-geral. A prefeitura alega que já chegou ao limite e pede o retorno imediato para diminuir os prejuízos aos estudantes.
“Ele [JHC] veio com um apelo, repetiu os argumentos de que teria chegado ao limite. Argumentamos, pedimos sensibilidade e que seja feito um esforço maior para chegar pelo menos aos dois dígitos, ele disse que iriam estudar e nos daria uma nova posição até segunda-feira, mas não quis prometer nada”, disse Consuelo Correia, presidenta do Sinteal, após a reunião.
O projeto dos 4% chegou até a Câmara dos Vereadores. Por isso, os servidores foram até a porta da casa legislativa, na terça-feira (09), para cobrar a rejeição desse valor por parte dos parlamentares. Lá, também foi reforçada a recomposição em dois dígitos.
“Deixamos na mesa uma proposta de dois dígitos, com a promessa de que ela será encaminhada para a avaliação do prefeito e que até a próxima assembleia, na segunda-feira (15), nós teremos uma resposta se a gestão aceitará ou não essa proposta. Estamos avançando e parabenizamos toda a categoria, que está dando exemplo de cidadania e capacidade de luta”, explicou Célia Capistrano, vice presidenta do Sinteal.