Redação
O Ministério Público de Alagoas deflagrou uma operação nesta terça-feira (13) para desarticular um esquema de fraudes fiscais calculadas em pelo menos R$ 42 milhões. Os 18 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça são em desfavor dos acusados de matar o auditor fiscal João Assis. Outros membros da família também são alvo da ação.
O MP informou, porém, que não há correlação entre os crimes fiscais e o homicídio. No caso, as medidas judiciais abarcam as empresas J M Gomes de Araújo (Ponto 29), Mercadinho da Rose, Ronaldo Gomes de Araújo ( também Ponto 29) e João Marcos Gomes de Araújo (Ponto 29 Gás). Houve o bloqueio de imóveis, veículos, contas correntes e demais ativos que estão em nome dos empresários.
Os principais alvos da operação foram Ronaldo Gomes de Araújo e João Correia de Araújo (mais conhecido como “João da Galinha”), além de João Marcos Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo, João Correia de Araújo, Maria Selma Gomes Meira, Karine Mikaely da Silva Santos e Rozemeire dos Santos Silva.
Os irmãos Ronaldo e Ricardo e a mãe Maria Selma são as pessoas que estão presas no sistema penitenciário sob a acusação de participar do crime contra o auditor fiscal, no mês passado.
De acordo com a investigação, os acusados movimentaram, fraudulentamente, cerca de R$ 42 milhões nos últimos cinco anos. Tal esquema ilegal deverá levá-los a responder penalmente, em tese, por crimes contra a ordem tributária, falsidade Ideológica e organização criminosa, dentre outros.
A operação foi coordenada pelos promotores de Justiça Cyro Blatter e Anderson Cláudio Barbosa e acompanhada pelo secretário estadual de Segurança Pública, Flávio Saraiva, e pelo superintendente Especial da Receita Estadual da Secretaria da Fazenda, Francisco Luiz Suruagy.
Os trabalhos conotaram também com a participação da Procuradoria-Geral do Estado, das Polícias Civil e Militar de Alagoas, da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social e da Polícia Penal de Alagoas.
*com MP/AL














