Leonardo Ferreira
Depois de todos aliados discursarem, Lula pegou o microfone e disse ao povo presente na Praça Deodoro, no Centro de Maceió, que ficava horrorizado com a situação do Nordeste e, por isso, cuida da região como se cuidasse da sua família. Prometeu que o Brasil será reconstruído.
“E vou dizer algumas coisas que vão acontecer neste país: a primeira é que o salário mínimo vai voltar a aumentar todo ano; a segunda é que o aposentado vai ser tratado com respeito; e a terceira é que vamos gerar emprego. Quero dizer também que vamos acabar com a fome”, afirmou Lula.
No discurso, Lula contou feitos de seu governo em benefício de Alagoas, a exemplo de 75 mil moradias entregues pelo Minha Casa Minha Vida. Agradeceu também a confiança dos eleitores alagoanos, que lhe deram 974 mil votos e 56,5% dos votos válidos, embora tenha perdido em Maceió.
“Eu duvido que tenha na história republicana, desde Marechal Deodoro da Fonseca, alguém que colocou metade do dinheiro que coloquei no Estado de Alagoas” – Lula
“Nós queremos que o salário mínimo aumente acima da inflação e no meu governo aumentava e vai continuar aumentando. O povo quer ter o direito de comprar um carro. Comprar um computador, um celular para os filhos. Ter o direito de andar de avião, porque quando as pessoas mais pobres começam a viajar, os mais ricos começam a dizer que o aeroporto virou uma rodoviária”, disse o petista.
Lula ainda falou que as mulheres precisam de igualdade. “A mulher não aceita, não quer e não pode ser tratada como objeto de cama e mesa. A mulher quer ser sujeito da história, quer fazer política, trabalhar fora, ter lazer, viajar”.
Por fim, disse que tem orgulho do tempo que foi presidente, criticou a Lava-Jato e reafirmou que não vai privatizar Petrobras, Banco do Brasil ou Caixa. Ele ainda citou o presidente Jair Bolsonaro (PL) por algumas falas preconceituosas sobre o Nordeste.
















