Redação
Apesar de posições políticas distintas, os três senadores por Alagoas votaram pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. A matéria foi aprovada no Senado, na noite de ontem (07), e agora vai para a Câmara dos Deputados.
Renan Calheiros (MDB), Fernando Collor (PTB) e Rodrigo Cunha (UB) votaram a favor tanto no primeiro turno, quanto no segundo. Ao todo, 64 dos 81 senadores do país disseram sim ao texto, que tenta garantir recursos para programas sociais no Orçamento da União de 2023, como a continuidade do pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo.
“O Senado, por expressiva maioria (64 votos), abriu o caminho para manter o bolsa-família de R$ 600 reais e outros benefícios. Como relator do primeiro bolsa-família sei o que ele representa para os mais pobres e como repercute na economia interna”, afirmou Renan.
“Mais de 50% da população de Alagoas vive, infelizmente, em situação de extrema pobreza. O quadro é grave e não pode ser ignorado. A fome atinge 1,7 milhão de alagoanos. Com meu voto sim, o Senado aprovou a continuidade do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023 e 2024, além de outras importantes políticas sociais para o nosso Brasil”, comentou Collor.
“Alagoas é o estado onde mais famílias passam fome no país. O Auxílio de R$ 600 é extremamente necessário, mas também é importante que se criem saídas para que as pessoas não dependam somente desse valor. No Senado, conseguimos reduzir em R$ 30 bilhões o valor inicial da proposta. A busca pelo equilíbrio entre a responsabilidade fiscal e a garantia de direitos é extremamente desafiadora. Por esses motivos e expostas minhas ressalvas, sou favorável a PEC 32, mas garanto que seguirei vigilante em favor da manutenção do equilíbrio fiscal”, disse Rodrigo.