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UFAL acompanha situação de professor impedido de entrar no México

31 de janeiro de 2023
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Desde a manhã do último sábado (28), a Universidade Federal de Alagoas acompanha o caso do professor Diego Oliveira Souza, que não conseguiu entrar no México com sua família.

O reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, a Assessoria Internacional e a direção do Campus Arapiraca, onde Diego é docente, estão agindo com a atenção que a situação exige. O reitor explica que, neste momento, o importante é prestar atenção psicológica aos docentes e familiares envolvidos.

Além do professor Diego, Tonholo está em contato com a professora Ana Paula, também do Campus Arapiraca, que conseguiu entrar no México. O reitor colocou à disposição do docente suporte administrativo e jurídico assim que ele retornar a Maceió, que está previsto para esta terça-feira (31).

A Assessoria de Comunicação (Ascom) da Ufal conseguiu falar com o professor Diego e ele informou que havia conversado com o reitor e relatado o ocorrido.

México

Diego contou que passou momentos muito difíceis ao chegar ao aeroporto Benito Juárez, na Cidade do México. Tanto ele, quanto sua família. Ele ficou detido por quase 12 horas e sem poder falar com sua esposa, os filhos pequenos e sua sogra.

“Nós fomos barrados na imigração, acusados de portar o visto falso. Tivemos nossos passaportes recolhidos, não só os passaportes, todos nossos pertences, inclusive celular. Minha família foi detida, separada de mim. Eu fui detido em outro setor só com homens. Disseram que tinha separação por gênero, mas a minha esposa relata que lá onde ela ficou tinha homens. Então não se sustenta”.

O professor relata que sequer teve chance de ser ouvido pelas autoridades mexicanas e não recebeu nenhuma explicação sobre a situação.

“Tiraram tudo meu, inclusive cadarço de tênis. Até o cadarço dos tênis eles fizeram eu retirar. Eu fiquei lá isolado, incomunicável, nem direito a ligação eu tive. Eu explicava a todo momento que era um pesquisador a serviço do governo brasileiro, que tinha um convite da universidade mexicana, que estava com a documentação. Eles nem me ouviam e nem explicavam o que estava acontecendo comigo, nem o que iria acontecer, apenas que o meu visto era falso”.

Após horas separados, o pesquisador e a família se reencontraram no avião em que foram colocados de volta ao Rio de Janeiro, local de onde partiram no dia 27 de janeiro.

Após o pesadelo na alfândega, o professor afirma que não voltará ao México e que vai abandonar o pós-doutorado. Ele vai ainda dialogar com o CNPq, que investiu dinheiro público nesta empreitada. “Minha colega está lá no México, mas vai abandonar também o pós-doutorado porque ela afirma não ter condições psicológicas de seguir”, disse o professor, sobre sua colega em breve retorna ao Brasil.

Curso de enfermagem

Em nota, o colegiado do curso de Enfermagem do Campus Arapiraca, onde o professor Diego é docente, prestou solidariedade a ele e à família:

“O curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas no Campus Arapiraca vem a público se solidarizar com o professor Dr. Diego de Oliveira Souza e família, pesquisador que, no gozo de férias, viajou ao México para dar início a atividades de estágio do pós-doutorado na Universidad Autónoma de la Ciudad de México (UACM), com financiamento do CNPq, e teve sua entrada no país negada, sem direito à apresentação da documentação que comprovaria o motivo da viagem”.

A  Universidad Autónoma de la Ciudad de México emitiu carta na qual manifestou indignação pela maneira como o professor Diego foi tratado:

“Nós manifestamos nossa indignação com os maus-tratos sofridos pelo Dr. Diego de Oliveira Souza, preso no dia 27 de janeiro de 2023, às 18h, no aeroporto Benito Juárez, na Cidade do México, onde permaneceu incomunicável e separado de sua família por quase 12 horas e, posteriormente, foi deportado para seu país de origem, o Brasil, junto com sua esposa, filhos (3 anos e 1 ano e meio) e sua sogra”

/UFAL

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