Redação
Dos 11 alagoanos presos acusados de participação no ato golpista de janeiro em Brasília, nove ainda continuam em unidades penitenciárias do Distrito Federal. São sete homens, que estão na Papuda, e duas mulheres, que estão no Complexo Feminino.
Um homem e uma mulher, de Maceió e Arapiraca, foram os únicos dos 11 a conseguirem a liberdade até agora e usam tornozeleira eletrônica. A defesa da maioria é feita por um advogado, Vinícius Almeida, que acompanha dez casos.
Além de buscar a liberdade dos clientes, citando que eles não participaram da invasão aos Poderes, mas estavam apenas no acampamento em frente ao QG do Exército, a defesa entrou com o pedido de recambiamento para Alagoas.
A transferência, porém, ainda não foi autorizada. Outras reclamações são violações dos direitos humanos e das prerrogativas dos advogados, assim como a superlotação das unidades.
Em entrevista à Gazeta, Vinicius disse que “nenhum deles entrou no STF. Ninguém danificou nada. Prenderam todo mundo que estava ali no entorno. O sistema está desumano”.