Redação
A J&F Investimentos, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, fez uma oferta de cerca de R$ 9 bilhões para comprar 50,1% das ações que a Novonor – antiga Odebrecht – detém sobre a Braskem. A proposta foi prontamente recusada.
A família Batista vem, há tempos, querendo comprar a Braskem, maior petroquímica da América Latina, e recentemente tem intensificado esse interesse. Na estrutura societária, vale citar, a Petrobras tem 47%, enquanto os outros 2,9% da Braskem estão distribuídos no mercado.
A questão da possível venda da Braskem está colocada em xeque diante da pressão política para evitar qualquer negócio antes que todas as indenizações referentes ao desastre ambiental em Maceió estejam concluídas.
O senador Renan Calheiros (MDB) discursou no Congresso sobre a temática, já se encontrou com representantes da Petrobras e do governo, além de se reunir com as próprias vítimas.
O parlamentar disse que não importa o futuro acionário da empresa, seja ele qual for, mas que, primeiro, moradores, comerciantes, prefeitura e estado precisam ser ressarcidos corretamente.