Redação
Profissionais da rede municipal de educação de Maceió não concordaram com o reajuste de 6% para abril e mais 1% a partir de outubro, conforme aprovado na Câmara de Vereadores.
Eles cobram a aplicação do piso nacional da educação de 14,95% e com recebimento de retroativos. Diante desse impasse, decidiram marcar uma greve geral para 26 de abril. Na data, um ato será realizado às 9h, cuja concentração será na porta do Palácio do Governo; depois, seguirá até a Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE).
Na aprovação do reajuste de 7%, que prevê mais 7% em 2024, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) foi o único a recusar a proposta. Todos os outros sindicatos foram favoráveis.
“A Câmara correu para aprovar a lei e aplicar o reajuste mesmo com a nossa solicitação para aguardar a nossa assembleia, a recomposição dos vencimentos com base no piso nacional era apenas um dos pontos, em as progressões por titulação, sem o difícil acesso, sem resolver a forma de tributação do imposto de renda dos beneficiários dos precatórios, rem resolver as pendências dos biênios só nos resta seguir firmes na luta”, explicou Izael Ribeiro, presidente do Sinteal.
“Nós não concordamos com o percentual de reajuste. Foi importante que estivéssemos na mesa, para marcar presença e registrar que rejeitamos a proposta. Queremos piso com carreira, valorização real dos funcionários de escola, progressões na carreira”, disse a vice-presidenta, Consuelo Correia.