Redação
O secretário estadual de Prevenção à Violência, Kelmann Vieira (Podemos), está voltando ao seu mandato de vereador por Maceió. Diante da debandada dos emedebistas para o lado do prefeito JHC (PL), a cúpula do MDB se viu obrigada a enviar Kelmann para fazer alguma oposição.
No caso, a fúria dos líderes do partido se dá porque o presidente da Câmara, Galba Netto (MDB), e o vereador Chico Filho (MDB), agora líder do governo no Legislativo, estão publicamente alinhados com JHC. Eles estão sendo tratados como infiéis e devem sair da sigla em 2024.
Há dois anos no cargo, Kelmann expôs a situação e cobrou providências. “O que eu espero nesse momento é que, o mais rápido possível, a cúpula do MDB, me refiro aqui ao senador Renan, ao ministro Renan Filho, ao presidente Marcelo Victor e ao nosso governador Paulo Dantas, resolva a situação do partido em Maceió”, disse.
Kelmann acrescentou que a sua família, Cavalcante, é fiel pessoal e partidariamente. “Em Maceió, tem coisa que me cheira mal ou melhor me cheira à traição, e a resolução disso cabe à executiva Estadual e não a mim. Como pode um partido como o MDB, que tem a maioria na Câmara de Maceió, tem seu presidente e o líder do governo apoiando JHC?, cutucou.
“Como pode a grande maioria do MDB da Câmara ter espaços no Governo do Estado e fazer parte da bancada do JHC? Como pode chegarmos ao cúmulo do absurdo de agora usarem uma estratégia de que “eu sou governador “, mas meu filho ou irmão precisaram ser base de JHC pra viabilizar o mandato? Isso é um escárnio! Um fisiologismo sem tamanho! Uma vergonha que apequena um partido tão importante como o MDB!”, disparou.















