Redação*
A tentativa de barrar o inquérito que investiga fraudes na compra de kits de robótica foi negada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que arquivou o pedido do deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF).
O próprio parlamentar desistiu do pedido ao saber que foi parar nas mãos de Barroso, embora a Procuradoria-Geral da República tenha se manifestado a favor. Caso a apuração fosse suspensa, beneficiaria, por exemplo, Luciano Cavalcante, ex-assessor de Arthur Lira (PP) e um dos principais investigados.
Gilvan Máximo pediu ao STF que a Corte invalidasse a busca e apreensão e descartasse o material coletado na Operação Hefesto em razão de ele ter sido mencionado no inquérito de Alagoas. Para o parlamentar, como ele tem foro privilegiado, somente o Supremo poderia autorizar a investigação.
Logo depois de o pedido ser apresentado, o procurador-geral da República, Augusto Aras, opinou a favor da suspensão das investigações em Alagoas. Como primeiro procedimento, Barroso pediu informações ao juiz do caso no estado. Nesse meio tempo, Gilvan Máximo apresentou pedido de desistência da ação.