Redação
No início da semana, uma matéria da Folha de Alagoas relatou o cenário de insegurança que alunos e profissionais da Escola Técnica de Artes (ETA), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), passam todos os dias, sobretudo no período noturno. E a reportagem foi em busca de respostas do poder público.
Sobre a falta de iluminação na região da Praça Sinimbú, no Centro, onde fica a escola, a Prefeitura disse que um processo está aberto para a instalação de luzes de LED na própria praça e nas ruas próximas. E que técnicos de manutenção vão averiguar se há equipamentos apagados para fazer o religamento.
A respeito da falta de ônibus e de um ponto próximo, o Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo afirmaram que estão analisando se o piso instalado no local, ainda na antiga gestão, comporta veículos pesados, para que o ponto seja reativado.
“De toda forma, o DMTT informa que há um ponto de ônibus no cruzamento entre as ruas Marechal Roberto Ferreira e Buarque de Macêdo, instalado para atender aos usuários do transporte público que antes embarcavam e desembarcavam dos ônibus na Praça Sinimbu. Ressalta ainda que há um outro ponto na Rua do Imperador, do outro lado da praça”, diz a resposta.
A Folha também procurou o comando da Polícia Militar de Alagoas para saber se medidas podem ser tomadas para ampliar a segurança na região, que registra muitos assaltos. Até a publicação desta matéria, porém, não houve retorno com a resposta.
A partir do começo do ano, o diretor da ETA, David Farias, vem protocolando pedidos de melhoria no transporte público, bem como de aumento na segurança, mas pouco foi feito desde o retorno das aulas presenciais. Atualmente, transitam pela escola cerca de 500 pessoas, sendo quase metade durante a noite.
David chegou a participar de reuniões com a gestão municipal. “Eu disse que ter pontos de ônibus é uma luta de estudantes. A nossa luta, antes mesmo dessa história da praça, era de mais linhas de ônibus e isso foi colocado como muito importante. Sem os ônibus, a gente não tem acesso à universidade, à escola e a eventos na praça. Não adianta a praça requalificada se as pessoas não conseguem chegar”.















