Em assembleia geral, trabalhadores da rede pública estadual de educação votaram por um indicativo de greve a partir do dia 21 de agosto, caso o Governo Paulo Dantas não apresente uma nova proposta satisfatória até sexta-feira (18).
“Está na mão do governador a decisão sobre se esta categoria vai fazer greve ou não”, disse o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro. Após a assembleia, houve uma grande caminhada de luta até o Palácio República dos Palmares.
A direção do Sinteal repassou informe da negociação com as Secretarias de Fazenda, de Planejamento e o Gabinete Civil, para discutir a pauta de reivindicações da Educação realizada na manhã de ontem (14). “Esta greve de três dias já é vitoriosa, porque fez o governo recuar da sua intransigência e até destravar pontos da pauta apresentada pelo Sinteal. Parabenizamos cada companheira e companheiro pelo resultado desta luta até agora”.
Uma parcela da categoria paralisou as atividades desde a semana passada, mesmo com a manutenção da mesa de negociação com os sindicatos do serviço público estadual e a confirmação do reajuste de 5,79%, dividido em duas vezes, a primeira já programada para o próximo mês.
“O Governo nunca parou de negociar e buscar uma saída que contemple a valorização e as reivindicações dos servidores, mas que também respeite a Lei de Responsabilidade Fiscal. Alagoas não quer voltar para aquele passado de salários atrasados. Estamos indo até onde a segurança financeira e legal nos permite”, analisou o secretário estadual de Planejamento, Gabriel Albino.
As pautas em negociação são:
- Aumento de carga horária dos professores e funcionários;
- Férias;
- Grupo de Trabalho (GT);
- Mudança de letra dos profissionais da Educação;
- Defesa do Piso Salarial e do Plano de Cargos e Carreira (PCC)
Redação, com Assessorias















