Redação
Nesta quarta-feira (13), a Sociedade Alagoana de Infectologia divulgou um alerta para o surto de meningite que atinge a capital Maceió.
O número de casos confirmados da doença até o mês de julho já representa quase o dobro dos confirmados em todo o ano de 2022, conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau).
Os infectologistas pedem medidas imediatas para conter a disseminação da doença, como a administração de vacinas, o fornecimento de profilaxia antibiótica para contatos próximos e a educação da comunidade sobre medidas preventivas.
Segundo eles, a identificação de um surto é crucial para que as autoridades ajam, além de manter os profissionais de saúde em alerta para identificação rápida de casos suspeitos.
“É importante estar atento às diretrizes e recomendações das autoridades de Saúde em caso de suspeita de um surto de doença meningocócica. A prevenção e o tratamento precoces são fundamentais para controlar essa infecção potencialmente grave”, afirmam.
Surto e sintomas
Define-se como surto um aumento incomum no número de casos da doença em uma área específica e em um período de tempo determinado.
A doença meningocócica é causada por uma bactéria chamada Neisseria Meningitidis, e é potencialmente muito grave, podendo levar ao óbito em 10 a 30% dos casos.
O quadro clínico é bem variado, mas os sintomas mais comuns são os que estão presentes em quadros de meningite em geral: febre, cefaleia, vômitos, porem na maioria dos casos, surgem também petéquias (manchas avermelhadas) ou equimoses (manchas roxas) na pele.