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Redação

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Estudo descarta que rachaduras em Craíbas tenham sido por causas naturais

17 de janeiro de 2024
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Estudo descarta que rachaduras em Craíbas tenham sido por causas naturais

Foto: Reprodução

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Redação com MVV*

O mais recente estudo realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) identificou quatro localidades do município de Craíbas onde as rachaduras nos imóveis são mais intensas.

A pesquisa foi feita para avaliar o principal motivo do surgimento das rachaduras, há mais de um ano, nas paredes, chão e outras partes da estrutura física das residências, e até em uma igreja localizada na área rural do município agrestino de Alagoas.

A suspeita inicial é de que as explosões periódicas, provocadas pela Mineração Vale Verde (MVV), no Povoado Serrote da Laje, estariam afetando a estrutura das casas em pelo menos seis comunidades de Craíbas, distante 160 km de Maceió.

O estudo divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) foi realizado pelos pesquisadores em Geociências Bruno Elldorf e Gilmar Pauli Dias.

O levantamento de dados ocorreu entre os dias 21 e 23 de novembro de 2023, após a inspeção feita no dia 14 de novembro de 2023 pela Justiça Federal em Arapiraca, por meio de ação movida pela Defensoria Pública da União (DPU ) em Alagoas.

Também integraram a visita a Agência Nacional de Mineração (ANM), Advocacia-Geral da União (AGU), Defesa Civil Nacional, Defesa Civil Estadual e Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA).

O estudo mostra resultados do levantamento feito no entorno da Mineração Vale Verde (MVV), com o propósito de identificar aspectos geológicos e geotécnicos que expliquem as ocorrências de danos em imóveis na região.

Em recentes notas enviadas à imprensa, mineradora descarta relação de suas atividades com as rachaduras nos imóveis. Fotos: Edilson Omena

Relatório indica ação humana para danos em imóveis da região

De acordo com o estudo, foram realizadas vistorias em 95 imóveis no entorno da empresa. Todos os imóveis na zona rural de Craíbas, mais precisamente nos sítios Pichilinga, Lagoa do Mel, Torrões, Ipojuco, Umbuzeiro e Pau-Ferro.

Ainda de acordo com o relatório, dos imóveis vistoriados pelos pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB), os locais mais afetados estão localizados nos sítios Lagoa do Mel, Torrões, Umbuzeiro e Pichilinga. Os imóveis vistoriados foram classificados de acordo com abertura e comprimento de fissuras, trincas e rachaduras.

Os danos foram registrados em imóveis de diversos padrões estruturais, e no relatório consta que os tipos dos imóveis são de casas de taipa, mais antigas, até casas bem-edificadas com alvenaria e construídas recentemente.

O estudo aponta que, geologicamente, o município de Craíbas está inserido em uma área que apresenta sistemas de falhamentos geológico com registros de atividades sísmicas de baixa magnitude.

O relatório também evidencia que essas atividades não costumam causar danos expressivos em relação aos observados nas áreas vistoriadas. O relevo da região do município está inteiramente em áreas de superfícies aplainadas, e, dessa forma, sem características que possibilitem algum tipo de movimento de massa.

Diante dos dados analisados na região mais afetada nas proximidades da Mineração Vale Verde (MVV), o relatório do Serviço Geológico do Brasil conclui que “os danos registrados nas moradias não estão relacionados às características geológicas e geotécnicas da região. Não sendo possível correlacionar os danos registrados nas moradias ao padrão construtivo dos imóveis.

Ação Externa

Diante das informações do relatório divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil, os danos e impactos na região indicam ação humana.

Em recentes notas enviadas à imprensa, a MVV descarta relação de suas atividades com as rachaduras nos imóveis. A empresa reforça que mantém as melhores práticas de ESG, que consistem em monitoramento ambiental contínuo estando rigorosamente dentro dos padrões exigidos na legislação brasileira e em linha com as melhores práticas internacionais.

Confira a nota da Mineração Vale Verde (MVV) na íntegra:

NOTA

A Mineração Vale Verde (MVV) reitera o seu compromisso com o meio ambiente e com as comunidades anfitriãs de suas operações, bem como o respeito absoluto às regras impostas ao seu funcionamento.

A MVV esclarece que segue todas as diretrizes estipuladas pela legislação vigente e órgãos ambientais, não tendo sido identificada qualquer conduta que as violassem. Todas as atividades realizadas pela companhia seguem os controles estabelecidos no Plano de Monitoramento validado pelo Instituto de Meio Ambiente (IMA/AL), cujos resultados são periodicamente protocolados no órgão licenciador.

O estudo mencionado não deixa claro o que pode estar gerando as rachaduras, haja visto que não demonstra qualquer nexo de causalidade entre as operações da MVV e aos supostos danos aos imóveis que teriam sido vistoriados. Por esta razão, é preciso o máximo cuidado com especulações acerca do tema.

A MVV se mantém à disposição das autoridades competentes e da população para esclarecimento de eventuais dúvidas e para buscar um entendimento dos problemas registrados na região. Em tempo, a empresa reforça que continua a sediar encontros mensais com o Comitê Social Participativo de Mineração (CSPM), para o debate franco de pontos pertinentes a todas as partes interessadas, bem como encontros mensais com os poderes públicos de Craíbas e de Arapiraca.

/Davi Salsa / Sucursal Arapiraca

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